quarta-feira, 4 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
RENASCER
Hoje acordei com vontade de me ver
Diante do espelho fiquei a olhar, olhar, olhar...
Então comecei a entender que o tempo passou... as lembranças ficaram
O que estava adormecido acordou
Para fitar o mundo mesmo por um instante acordou
Com seus sonhos acanhados que ficaram enrolados num tempo passado
Olhei aquele espelho e fitei uma ruga aqui outra acolá
Não houve aflição
Mas o rejuvenescer para o futuro
Sem deixar cicatrizes entranhadas no coraçãoAcordar para um tempo novo
Que embala o corpo e reflete no coração
De braços abertos com muita sustentaçãoCom vontade de flutuar pelo espaço
Saboreando o amanhecer
Partindo de encontro ao crepúsculo
E dando os braços ao anoitecerMargarida Cabral
quarta-feira, 28 de março de 2012
acolhimento
Deixa a janela aberta para os raios do sol entrar
Deixa a nostalgia partir
Flutue no tempo sem intercalar o amanhã
Seja sóbrio no teu desalento
Não se vista de atropelos
Troque a roupa com os olhos do encanto
Pintada de esperança com as cores que teus olhos poder visualizar
Seja crente de amor
Se cubrar com um manto de rosas
Visualize o horizonte a se perder ao longo da estrada
Cante uma canção que reflita em teu coraçãoSinta os batimentos acelerarem e se renovarem
Dando evasão aos pensamentos límpidos
E deixa acontecer...terça-feira, 27 de março de 2012
REFÚGIO
Segmentos que atropelam nosso caminhar
Sem direcionar o tempo de chegar
Sem enredos para reflexões
Aglutinar o belo sem exibições
Sentir a aurora da vida ao acordar
Desamores sentidos incontidos em nosso viver
De glória, ânimo e esplendor
Sentimentos que ficam albergados em nosso ser
Que estimula a luz, ilumina nosso coração
Dando sustentação ao nosso caminhar
De fúria, calmaria e paixão
Que adormecem em nosso espírito sem competição
Para com o mundo, a vida buscando forças para interagir
Entrelaças em nosso querer
Sem mágoas com emoção
Que glorificam nosso eu sem nada temer
Configurações presentes de sentir
Que incorporam nosso ego com amor.
Margarida Cabral
domingo, 25 de março de 2012
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INCONSTÂNCIA
Quantas vezes ficamos a deriva
Mesmo sem está em alto mar
Estamos em terra firme a navegar
Em sonhos
Ilusões
Criações
Sem querer acordar
Clamando por este refúgio de busca
Sem naufragar
Atenuar o tempo de partida e chegada
Sem perder o direcionar do barco
Que desliza em suaves ondas
A resplandecer em alto mar sem preamar
Só com os desejos que encantam nas águas límpidas do mar
Continuamos a navegar
No balanço das ondas
No adormecer do sol
Renovamos nosso corpo e alma
Margarida Cabral
sábado, 24 de março de 2012
SONHO DE AMOR
Se algum dia na vida te encontrar
Estarei com meu coração a flutuar
Nas águas calientes do mar
Vertentes que me levam pelas correntezas sem fim
Querendo navegar em alto mar
Tentando te encontrar entre ondas sem naufrágio
Para velejamos sem rumo
Fitando as estrelas
O céu azul
Pisando o chão fértilQue brota um jardim de amor
Entre cravos e rosas
Que servem de assoalho ao nosso viver...Margarida Cabral
quarta-feira, 21 de março de 2012
POESIA
Poesia que encanta
Que traduz em teus versos o chorar e o sorrir
Fazendo da vida uma miragem
Da certeza do poeta que navega no tempo buscando inspiração
Para dá vida a seus versos que rima com o coração
Fazendo da natureza teu espelho de luz
Dando vida ao abstrato
Com tanta sutileza que se torna realidade
De encantos e valores
Como se fosse a rosa a desabrochar
Sem perder o encanto
De rimas e versos
REFLEXÃO
Anos de florescer
De senti
Sem vê este tempo passar
Com entusiasmo
Sem intenções
Com encantamentos
Com paixão
Com brilho
Com amor
Sentimentos que afloram em nosso jardim
Que irradia nosso peito
Lavar nossa alma
Sem pedi licença para entrar
Ah! tempo alusivo
Que encanta cada ser
Muitas vezes distante
Não podemos percebe
Desfrutar tudo sem imaginar
Senti a vida te abraçado
Sem dar conta do tempo que está chegando
Motivar tudo ao seu redor , sem pensar que estamos mais velhos
Curtir o mundo , a vida
Sem perder um só segundo
Vivenciar com certeza
Deixando de lado as mazelas
Procure sempre as belas atitudes
Se firme no infinito
Na incógnita da vida
busque sempre o certo
Nunca queira o incerto
Sejas feliz na tua vida.
Margarida Cabral
Margarida Cabral
terça-feira, 20 de março de 2012
ILUSÕES
Amor incutido
Temido que incendeia nossa alma
Sem pedi licença para entrar
Devasta nosso cabelo
Destrói nossos pêlos sem pensar
Gritar por liberdade
Sem assumir a identidade
Glamour de uma vida incessante
Sem ternura, porém brilhante
De tanto tentar
Chegar perto sem assumir
Ficar distante sem desistir
Não se cansa e continua a lutar
Luta pelo ser pensante que esta tão distante
E ficamos a imaginar
No bosque, praia , multidão
Continuamos a te buscar
Trazer para este clima contagiante que anima até quem nunca esteve lá.
Temido que incendeia nossa alma
Sem pedi licença para entrar
Devasta nosso cabelo
Destrói nossos pêlos sem pensar
Gritar por liberdade
Sem assumir a identidade
Glamour de uma vida incessante
Sem ternura, porém brilhante
De tanto tentar
Chegar perto sem assumir
Ficar distante sem desistir
Não se cansa e continua a lutar
Luta pelo ser pensante que esta tão distante
E ficamos a imaginar
No bosque, praia , multidão
Continuamos a te buscar
Trazer para este clima contagiante que anima até quem nunca esteve lá.
Margarida Cabral
segunda-feira, 19 de março de 2012
ATROPELOS
Eu nunca poderei ter me dito
Jamais serei esquecido
No tênue caminhar
Quanta solidez
Cavalgada pelo destino
Não consigo desarticular
Do cotidiano inequívoco
Dos impulsos traídos
Na beira do caminhar
Das lembranças oriundas
Do mais eterno esquecimento
Quanto lamento
Não adianta relembrar
O tempo passou
Entre os dedos ficou a estrutura enaltecida do olhar
Tão longínquo que só me resta esperar
Do tempo fluído que transborda ao alvorecer
Às vezes sem êxito na busca de um olhar
Margarida Cabral
Margarida Cabral
RECORDAÇÃO
Como é bom ter este tempo
Este credo...
Este açoite que invade nossa alcova, nossa casa
Tendo confiança no seu eu que refloresce no tempo
Que ressoa...
Que definha em broto de amor
Este credo...
Este açoite que invade nossa alcova, nossa casa
Tendo confiança no seu eu que refloresce no tempo
Que ressoa...
Que definha em broto de amor
Árida terra a se fertilizar
Jardim sem fim
Que se perde no horizonte
Da visão inequívoca
Do solo de paixão
Que arrebenta o vento
Sem enganação
Sem atrela-se ao momento
Nem tão pouco regurgita o paraíso de amor
Sem contradizer o tempo exaurido que passou
Margarida Cabral
VIDA TRANSPARENTE
Vida transparente
Nossa vida é um véu que transparece no olhar
Veste nosso corpo e alma
Quanta distância neste albergar de caminhos oscilatórios
Que por vezes sopra o vento em direção contraditória ao teu caminhar
Gostaríamos de credos ... alusivos de amor
Sejam de fluídos presentes ou passados que exalam um novo florescer
De caminhos que sejam compartilhados entre pássaros e flores
Dando vida a teu caminhar...
Sem aflição
Sem discórdia
Sem mágoas
Sem desamparo
Mas na vida temos tempo de nos encontrar... com nossa plenitude interior
Deixe ela se exaurir num eterno amor
De teias transparentes...
Margarida Cabral
domingo, 18 de março de 2012
SONHO DOURADO
Viva, viva
O momento que se anuncia
Viva o olhar sem melancolia
Viva o mar a velejar... nos sonhos que fluir a cada onda
Viva a terra que pisa com alegria
Tendo a esperança que amanhã será um novo dia
Viva o dia tênue
Que desperta a clamar
Sinta o crepúsculo chegar sem fantasia
Viva, Viva
O encanto do pôr do sol que se perde no horizonte
Se aconchegue na mudança de cores
Que energiza o corpo com os raios de luz
Fazendo teus olhos fitarem o infinito azul
Sinta a noite abraçar o teu ninho
Entre cobertas de amor
Dando adeus ao dia
Viva, viva...Margarida Cabral
sexta-feira, 16 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
VIVA A POESIA
Semana da poesia deixe seus sentimentos transporem as barreiras , faça versos com o coração.
Poesia que encanta
Que traduz em teus versos o chorar e o sorrir
Fazendo da vida uma miragem
Da certeza do poeta que navega no tempo buscando inspiração
Para dá vida a seus versos que rima com o coração
Fazendo da natureza teu espelho de luz
Dando vida ao abstrato
Com tanta sutileza que se torna realidade
De encantos e valores
Como se fosse a rosa a desabrochar
Sem perder o encanto
De rimas e versos
Margarida Cabral
Poesia que encanta
Que traduz em teus versos o chorar e o sorrir
Fazendo da vida uma miragem
Da certeza do poeta que navega no tempo buscando inspiração
Para dá vida a seus versos que rima com o coração
Fazendo da natureza teu espelho de luz
Dando vida ao abstrato
Com tanta sutileza que se torna realidade
De encantos e valores
Como se fosse a rosa a desabrochar
Sem perder o encanto
De rimas e versos
Margarida Cabral
quarta-feira, 14 de março de 2012
SER ILUSÓRIO
Ser que adormece em meu intimo
Sem ter forças para acordar
Fica perdido no esquecimento do teu casulo
Escondendo-se de si, do viver... do futuro
Compartilha consigo tua crença, esperanças e tenta ressurgirAssumindo identidade de outrora
Querendo apagar o que ficou entre farpas e trapos
Acorda, acorda
Não deixa o tempo corroerOs sonhos vibrantes em teu esplendor
De estima e querer
Sai do invólucro
Volta ao tempo com determinação
Esquecendo as farsas
Retorna ao mundo mágico que é só teu...
Margarida Cabral
terça-feira, 13 de março de 2012
Alma em Papel: Amor
Alma em Papel: Amor: O amor Não tem hora marcada Nem se preocupa Se o coração Está aberto ou fechado Para amar Ele não precisa De uma porta aberta, Entra pelo ...
Gostei é bem diversificado!
Margarida
Gostei é bem diversificado!
Margarida
segunda-feira, 12 de março de 2012
SILÊNCIO
Silêncio
Silenciar em teu íntimo
O amor que aflora em teu ser
Cala-te diante da incerteza do tão sonhado sentimento
Que desabrocha em teu seio adormecido de sonhos
De ilusão
De paixão
De saudade
De renúncia
De fuga
De solidão
De olhar perdido no entardecer buscando o amanhecer
De esperanças que ficam albergadas
Esperando o momento de ressurgir
Das sombras do ocaso
Entre folhagem encoberta pela poeira do tempo
Que se firmam na terra em busca de alguma fantasia
Para brotar novamente a paixão sem ventania
Do silêncio do tempo que se perdeu ao relento
Sem guardar as migalhas exauridasFica a te calar
Se conformando com silêncio do coração...
domingo, 11 de março de 2012
ESCREVA
Escreva, escreva
Sinta as palavras transbordarem
Como um arco íris em várias cores
De amor
De amizade
De saudade
De renúncia
De solidão
De esperança
De paixão...
Não esqueça das cores que exalam ao luar
Seja ela vermelha, azul, branca, preta, lilás...o que importa é que pintam o coração
Escreva com paixão
Com um sorriso
Com uma lágrima que cai
Escreva tudo que sinta no coração...
SONHOS
Os sonhos que ficaram
Não puderam transparecer
Ficaram ao vento no completo amanhecer
Ilusões polidas que se perderam no ocaso
Não concluídas bloqueadas, interrompidas
Meras fantasias desiludidas
Anos perdidos iludidos
Alusivos neste sistema falido
Aonde o alvorecer é sempre esquecido
Luz da minha vida
Guia os meus passos
Enaltece o meu ser
Diante de tanta ironia
Nós queremos é crescer
Sonhos esquecidos
Embutidos que não tiveram chance de aparecer
Com o tempo foram moldados
Entranhados e permanecem a se esconder.
Natal, 14 de maio de 1993.
Margarida Cabral
Meu cantinho: VIDA
Meu cantinho: VIDA: Vida Vida de fuga Vida de enganação Vida sofrida Vida de ilusão Vida de alucinações Vida de tempestade V...
sábado, 10 de março de 2012
POESIA DIA DO POETA
Poesia é meu eco
Poesia é o meu caminhar
Poesia é um refúgio que não quero apagar
Poesia é meu o corpo a minha alma o meu coração
Poesia é a canção a delirar
Poesia é a relva
Poesia é um jardim de flor
Poesia é a esperança de amor
Poesia do tempo
Poesia de ilusão
Poesia de delírios
Poesia de paixão
Poesia é a fonte de vida
Que fica guardada na linha do coração...
Margarida Cabral
FACE
Face misteriosa como é difícil te encontrar
Percorrer dias e noites a te buscar
Cada chuva que cai fico a esperar
Se naquela poça de água vou te encontrar
Naquele rio perene não te vejo ressurgir
Nada fica translúcido...
E espero a noite chegar
Com tua exuberância de face oculta que não quer se mostrar
Olhar o céu e fitar cada estrela tentando te encontrar
Nesta busca insensante entre o rio e o mar
Tanta solidão tento apagar
Vou nas montanhas nos montes querendo visualizar
Fico a caminhar encontro pássaros e flores só não consigo te encontrar
Face misteriosa se perde no tempo
É levada pelo vento
E permanece misteriosa sem se mostrar...
Margarida Cabral
sexta-feira, 9 de março de 2012
BRILHO
Brilho tentador
Que surgiu em nossos olhos e ficou
Com firmeza, sagacidade sem oscilação
Fazendo nossas faces,
Enaltecer de tanta transformação
Com nobreza fez ressurgir em nossos olhos
O brilho perdido ofuscado com o passar do tempo
Dedicação e sabedoria reacendeu o brilho de um novo olhar
Reavivando a juventude e refazendo um novo pensar
De vida
Grandeza, auto-estima sem fissuras
Revendo o horizonte de vida com bravura
Sem entre laços
Com outro florescer
De vida e querer
Que enaltecer todo nosso ser
Ser que gritar por vida
Eloqüência de uma juventude ultrapassada
Porém, hoje presente
Com este brilho novo que ressurgiu
Ficará em nossos olhos com ternura e paixão
Margarida Cabral
VOCÊ
Margarida Cabral
Você é o meu mundo infinito
Você faz parte do meu eu
Você é o meu sentimento sólido
Você é meu porto seguro
Você é meu caminhar
Você é o meu olhar
Você é o meu jardim de flores
Você é o meu coração de amor
Você é a minha luz
Você é o meu refúgio
Você é o meu mar de calmaria e ilusão
Você é o meu nicho de solidão
Você é passado e presente de dedicação
Você não é dilúvio
Você é um sonho realizado
terça-feira, 6 de março de 2012
NOITE SILENCIOSA
O silêncio da noite me faz calar
O silêncio da noite me faz ficar
Entre braços partidos acolhidos no cobertor
De sonhos vazios no olhar longínquo
Crença carente de afeto tênue que volta para buscar
Mesmo tão longe me faz recordar
O silêncio da noite me faz relembrar
Do tempo partido que ficou em algum lugar
De crenças antigas ...recentes e até remotas
O silêncio da noite tento buscar
Na alegria perene que reside em qualquer lugar
Seja de chão ou papelão
O que importa é o caminhar
No silêncio da noite tento flutuar
Em sonhos brilhantes de pérolas alucinantes
Que caminha sobre as ondas do verde mar
O silêncio da noite tento me encontrar
Sem ser teu quero me encontrar
Margarida Cabral
LEMBRANÇAS DO CORAÇÃO
Meu dia , meu tempo
Que repassam entre as ilusões atenuantes
Tantas fragilidades que contemos
Dificílmente se equiparam ao vento
Que levam as lembranças sem tormentos
Não penetrando nas que ficaram guardadas no coração
Com o tempo são moldadas em quadros de recordação
Onde fixamos as gravuras inesquecíveis que não ocorre deteriorização
Benevolência do tempo que me curvo diante de ti me levando tão longe...
Aos montes que escalo entre rios e mares retornando aos momentos que nunca esqueci
Fico a flutuar diante de tanta renovação é como tivesse um tesouro na minha mão
Guardado a sete chaves pertinho do coração...
Margarida Maria
LAMENTOS
Distantes fitos que oscilam entre o mar e o infinito
Quanta distância neste albergar de caminhos oscilatórios
Que por vezes sopra o vento em direção contraditória ao teu caminhar
Gostaríamos de credos ... alusivos de amor
Sejam de fluídos presentes ou passados que exalam um novo florescer
De caminhos que sejam compartilhados entre pássaros e flores
Dando vida a teu caminhar...
Sem aflição
Sem discórdia
Sem mágoas
Sem desamparo
Mas na vida temos tempo de nos encontrar... com nossa plenitude interior
Deixe ela se exaurir num eterno amor
Quanta distância neste albergar de caminhos oscilatórios
Que por vezes sopra o vento em direção contraditória ao teu caminhar
Gostaríamos de credos ... alusivos de amor
Sejam de fluídos presentes ou passados que exalam um novo florescer
De caminhos que sejam compartilhados entre pássaros e flores
Dando vida a teu caminhar...
Sem aflição
Sem discórdia
Sem mágoas
Sem desamparo
Mas na vida temos tempo de nos encontrar... com nossa plenitude interior
Deixe ela se exaurir num eterno amor
Margarida Cabral
segunda-feira, 5 de março de 2012
AMANTES
Jamais poderia ser único
Ser verdadeiro
De sentimentos
De palavras
De ilusões que transbordam em nosso íntimo
Que denominamos de amor
A estrada longa
Com tantas encruzilhadas
De caminhos partidos
Quantos desencontros
Ventos revoltos
Que sopram soltos
Do ápice do entardecer
Como é fluído o crepúsculo
Quantos impulsos indevidos
Que agita o caminhar
Desilusões dissipadas
Que se perderam no acaso
Margarida Cabral
domingo, 4 de março de 2012
Meu cantinho: MULHER
Meu cantinho: MULHER: Mulher criança Mulher tristonha Mulher antiga Mulher amiga Quando te vejo a meditar no templo ou no seu lar Quantas esperan...
Meu cantinho: Delírios do Tempo
Meu cantinho: Delírios do Tempo: Hoje no meu viver Será mais um desafio De esperanças remotas Que nos faz delirar Entre mares e montes Que nos faz sonha...
sábado, 3 de março de 2012
Delírios do Tempo
Hoje no meu viver
Será mais um desafio
De esperanças remotas
Que nos faz delirar
Entre mares e montes
Que nos faz sonhar
No prazer do caminhar
Neste retorno de repensar
No amanhã
No até breve
Nas circunstâncias intercaladas
Quantos vão se aglutinar
Neste exímio retornar
Apreensões sentidas
Que pairam em nossas vidas
O eco a ressoar
O firmamento desagua em nossos pensamentos ilusórios
Que continuam a se dissipar...
Margarida Cabral
sexta-feira, 2 de março de 2012
MULHER
Mulher criança
Mulher tristonha
Mulher antiga
Mulher amiga
Quando te vejo a meditar no templo ou no seu lar
Quantas esperanças contidas a transbordar
No teu jeito sereno que nos faz tênue e salutarSentir o prazer do ser em acolher sem restrição
Fazendo transparecer a luz brilhante
Dando vida sem aventuras e dissabores
Ser insano aos temores
De viver o esplendor sem desprazer
Segue além de mitos atordoantes
Sem ter medo de acordar em seu delirarMargarida Cabral
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Acolhimento
Acolhe a ti
Acolhe a todos
Com as pétalas do coração
Acolhe um amigo
Acolhe um irmão
Mesmo que não seja de sangue
Que seja irmão de coração
Abra um sorriso, um aperto de mão
Enlace todos com devoção
Acolhe a noite com teus suspiros
Acolhe o dia com tua luz
Abre o teu coração
Abre o teu mundo
Enlace todos com nós de saudação
Fazendo girar em uma roda florida
Em um céu estrelado
Aonde todos se unem e dão as mãos
Margarida M T C Souza
MENINOS DE RUA
Filhos de ninguém
Do sol, da lua
Filhos da imaginação e ilusão
Filhos de quem?
Filhos de ninguém
Que pairam por aí
Em busca de luz para sorrir
Filhos de ninguém
Quem és?
A dúvida fica e vocês seguem por aí
Ao relento sem teto ao vento
Filhos de ninguém o que fazem por aí.
Natal, 13 de maio de 1993.
Margarida Cabral
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Delírios
No refúgio do tempo entre trapos ao vento
Me deleito no ocaso a pensar
No clarão do dia
Na escuridão da noite
Redirecionar no tempo de reflexões
Nas folhas caídas
Que transbordam ao chão
Servindo de adubo ao meu coração
Os campos floridos
Que enchem os olhos de paixão
Nos faz navegar num mar de ilusão
De delírios incutidos
Fazendo cada flor que cai em nosso jardim
Transpor o coração chegando na alma sem deixar solidão
Margarida Cabral
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
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Muitas vezes ficamos a imaginar
A exuberância do ser
Que nos deixar a relutar
Nas ilusões
Nos entremeios
Que nos agita o íntimo
Ficamos a saborear
No clarão que surgi cheio de esplendor
Que ativa a sensação de amor
Às vezes escondidos em nosso interior
Que transparece sem querer em ritmo ilusório
Muitas vezes guardamos este florescer
Sem transcender o real valor do ser
Fronteiras obscuras que não podemos alcançar
Ficamos omissos em nosso caminhar
De ventura com tantas indecisões queremos chegar
Tudo é tão irresoluto que retornamos ao nosso limiar
De vida, glória e prazer
Sem aflições com intenções
Relevância do ser mutante
Sem atingi-lo, pois estais tão distante
Sentimento arredio
Que me faz retornar
Embora involuntário me exponha ao vento
Sem deixar rastro de ilusão.