Filhos de ninguém
Do sol, da lua
Filhos da imaginação e ilusão
Filhos de quem?
Filhos de ninguém
Que pairam por aí
Em busca de luz para sorrir
Filhos de ninguém
Quem és?
A dúvida fica e vocês seguem por aí
Ao relento sem teto ao vento
Filhos de ninguém o que fazem por aí.
Natal, 13 de maio de 1993.
Margarida Cabral
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