terça-feira, 26 de maio de 2020

Viver




Clarão que enaltece cada amanhecer

Vejo  o firmamento com sua cor azul

Que inunda o olhar

Trazendo paz e claridade a meu florescer

Entre nuvens a iluminar o vasto horizonte

Sem ser folha de papel

Da janela sempre encontro um espaço a enfeitar o céu azul

Com flores a se erguerem pelo muro

Dando alegria ao olhar

No escondido quarto isolado

Tendo o prazer de ainda poder ter este encantamento

Do viver saltitante que harmoniza

o meu ser


Margarida Cabral




segunda-feira, 18 de maio de 2020

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Canto




Ideias que se vão

Neste vasto chão

Estou a procurar

A solidez do tempo

Sem frustrações

Do viver escondido sob proteção

De vez em quando dá aquela vontade de vê a rua

Mas não se pode espiar

Me contento com o clarão do dia

O azul do céu

E o pôr do sol

No meu limite de espaço fico a mirar

Com muita fé no criador

A iluminar o meu viver com muito ardor


Margarida Cabral

sábado, 2 de maio de 2020

Repensar

Repensar


Esconderijo aflito

No remanso do tempo

Quanta ilusão

De gente a tagarelar que encanta as falas

Do disse- me-disse

Quanta falta que escraviza o coração

Dos encontros envolventes que se perderam na miragem do vento

Caminhadas soltas sem ponto certo

Fico a fitar o nevoeiro  que sombreia o horizonte

Afagando o tênue caminho por hora tão limitado

Que inspira a saudade de está em algum lugar


Margarida Cabral