Ideias que se vão
Neste vasto chão
Estou a procurar
A solidez do tempo
Sem frustrações
Do viver escondido sob proteção
De vez em quando dá aquela vontade de vê a rua
Mas não se pode espiar
Me contento com o clarão do dia
O azul do céu
E o pôr do sol
No meu limite de espaço fico a mirar
Com muita fé no criador
A iluminar o meu viver com muito ardor
Margarida Cabral
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