sexta-feira, 2 de março de 2012

MULHER



Mulher criança
Mulher tristonha
Mulher antiga
Mulher amiga
Quando te vejo a meditar no templo ou no seu lar
Quantas esperanças contidas a transbordar
No teu jeito sereno que nos faz tênue e salutar
Sentir o prazer do ser em acolher sem restrição
Fazendo transparecer a luz brilhante
Dando vida sem aventuras e dissabores
Ser insano aos temores
De viver o esplendor sem desprazer
Segue além de mitos atordoantes
Sem ter medo de acordar em seu delirar



Margarida Cabral

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