sexta-feira, 13 de março de 2015

UM



                                               


Não seremos únicos se não podermos ser um só
Na esperteza do tempo alivia o olhar
Regando caminhos navegando no amor
Dinâmica de vento que não afugenta a esperança
Altivo tempo que escala o coração
Brotando rosas abrindo caminhos para delinear o trovão
Se aconchegar no tempo sem se arremessar
Acredita no único sentido que se aloca em algum lugar
Desliza no alvorecer do caminho
Que poderá unificar os corações

                 Margarida Cabral

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

ATALHO


Quando te vejo andarrilho passar
Fico a repensar nos atributos do eco
Que entoa sons sem parar
No deslize dos pés
Que transita com os atropelos das pedras
Deslocando aqui e outro acolá
Vai, vai e não cai
Não trava no tempo
 Corre campo sem desalento
Vagueia sem parar
Segue o destino do tempo no bálsamo do aconchego
Sem desvio de olhar
Se encanta com o tênue jardim
Que o arrodeio do vento criou
E na terra plantado não ficou...




Margarida Cabral

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

LÚCIA



LÚCIA

Luz que incide em nosso caminho
Universo de saberes
Certeza de reflexões coerentes
Incumbida de realizações diversificadas
Alvorecer que surgiu em nosso caminho
Demandando deveres e competências inigualáveis
Eterna sabedoria sem igual
Fadigo tempo não coroe os seus afazeres
Altivez sempre terás a te conduzir
Tal qual a cada amanhecer
Inflama de esperanças os nossos corações
Mediano as magoas do tempo
Aclamando o ressurgi de cada dia
Reacendendo a chama adormecida
Edificando com rosas o solo onde pisou
Gerando uma corrente de virtude a desabrochar sem timidez
Orvalho a cobrir com uma névoa translúcida cada comando seu
Fantástico acolhimento que
disseminou-se em todos nos
Ergueu –se uma vitrine de transparência
De dever cumprido
Reativando o viver coletivo em todas as unidades
Na neblina suave de cada dia
Alimentando o cotidiano de renovações
Nascente de um rio que não irá adormecer
Dádiva de luz a cada alvorecer


Esplendor que tens muito a compartilhar
Sublinhando com flores o nascer do dia aonde passares.                   
                        Margarida Cabral

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Citações

Jamais te digo que não sei
Jamais te digo que não te direi
Jamais te digo que saberei!


         Margarida Cabral

sábado, 20 de dezembro de 2014

sábado, 15 de novembro de 2014

CITAÇÕES



Acredita no tempo
Acredita no templo
Dá crença ao vento
Arrebita no olhar
Sai da cortina
Desarma o silêncio
Não se envergando ao caminhar

        Margarida Cabral

domingo, 26 de outubro de 2014

FILAMENTOS DO VENTO

Gira o tempo
Solta o laço
Engana o vento
Sai do compasso
Afugenta as traças
Sai por abraço
Sacode o lenço
Que até então dava voltas no pescoço
Sem contentar não restará nenhum osso
E se livra do alvoroço
Que prendia o pé no calabouço
Mas que desgosto
Sem revelia
Vaga o tempo do templo
Do temporal
Arrebita as asas e voa em frente
Que o labor será sem igual...

                              Margarida Cabral



segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Meu cantinho: PENSAMENTOS

Meu cantinho: PENSAMENTOS: A imagem do tempo flutua ao vento no labirinto de cada dia!                                                                   ...

PENSAMENTOS






A imagem do tempo flutua ao vento no labirinto de cada dia!
                                                                                      
                                Margarida Cabral





terça-feira, 16 de setembro de 2014

Arranjo do tempo


                   
Arranjo do tempo

Quando sinto o tempo passar acredito num novo olhar

De olhares serenos

De vibração pretensiosa

De credos aguçados

De seres viventes e compromissados

De seres andantes nos seus fazeres

Que arrebita no tempo

Sem sopro de ilusão

Sentindo os pés se firmarem num rochedo azul

Onde uma nuvem de poeira cintila

Dando evasão aos seus pensamentos que não rolam soltos

E bocejando no livre querer

Que atiça o ego no monte do viver

Translúcido chacoalha o caminhar

De renascimento de ideais

Que mira na luz oriunda de pétalas de rosas

A colorir o jardim

Com diamantes, safiras a ordenar o canteiro do tempo.

Num prisma de tonalidades diversas

Alocados num mesmo pedestal

Sem sucumbir o horizonte

Ficando a brotar rosas de amor...


                                 Margarida Cabral