Gira o tempo
Solta o laço
Engana o vento
Sai do compasso
Afugenta as traças
Sai por abraço
Sacode o lenço
Que até então dava voltas no pescoço
Sem contentar não restará nenhum osso
E se livra do alvoroço
Que prendia o pé no calabouço
Mas que desgosto
Sem revelia
Vaga o tempo do templo
Do temporal
Arrebita as asas e voa em frente
Que o labor será sem igual...
Margarida Cabral
Solta o laço
Engana o vento
Sai do compasso
Afugenta as traças
Sai por abraço
Sacode o lenço
Que até então dava voltas no pescoço
Sem contentar não restará nenhum osso
E se livra do alvoroço
Que prendia o pé no calabouço
Mas que desgosto
Sem revelia
Vaga o tempo do templo
Do temporal
Arrebita as asas e voa em frente
Que o labor será sem igual...
Margarida Cabral
Nenhum comentário:
Postar um comentário