sábado, 15 de novembro de 2014
domingo, 26 de outubro de 2014
FILAMENTOS DO VENTO
Gira o tempo
Solta o laço
Engana o vento
Sai do compasso
Afugenta as traças
Sai por abraço
Sacode o lenço
Que até então dava voltas no pescoço
Sem contentar não restará nenhum osso
E se livra do alvoroço
Que prendia o pé no calabouço
Mas que desgosto
Sem revelia
Vaga o tempo do templo
Do temporal
Arrebita as asas e voa em frente
Que o labor será sem igual...
Margarida Cabral
Solta o laço
Engana o vento
Sai do compasso
Afugenta as traças
Sai por abraço
Sacode o lenço
Que até então dava voltas no pescoço
Sem contentar não restará nenhum osso
E se livra do alvoroço
Que prendia o pé no calabouço
Mas que desgosto
Sem revelia
Vaga o tempo do templo
Do temporal
Arrebita as asas e voa em frente
Que o labor será sem igual...
Margarida Cabral
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Meu cantinho: PENSAMENTOS
Meu cantinho: PENSAMENTOS: A imagem do tempo flutua ao vento no labirinto de cada dia! ...
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Arranjo do tempo
Quando sinto o tempo passar
acredito num novo olhar
De olhares serenos
De vibração pretensiosa
De credos aguçados
De seres viventes e
compromissados
De seres andantes nos seus
fazeres
Que arrebita no tempo
Sem sopro de ilusão
Sentindo os pés se firmarem
num rochedo azul
Onde uma nuvem de poeira cintila
Dando evasão aos seus
pensamentos que não rolam soltos
E bocejando no livre querer
Que atiça o ego no monte do
viver
Translúcido chacoalha o
caminhar
De renascimento de ideais
Que mira na luz oriunda de
pétalas de rosas
A colorir o jardim
Com diamantes, safiras a
ordenar o canteiro do tempo.
Num prisma de tonalidades diversas
Alocados num mesmo pedestal
Sem sucumbir o horizonte
Ficando a brotar rosas de
amor...
Margarida
Cabral
terça-feira, 19 de agosto de 2014
NOITE
Tarda noite a chegar
Na interpestancia da temporada
Anunciou a tua morada
De vilarejos soltos
Campos verdes
Luzes que refletem o bendizer
Com carma e euforia
Se solta no tempo
Lança tua cabeça ao vento
E te solta nesta calmaria
De encantos
De euforia
De vertentes que abrem caminhos
No sólido coração
Se apaixona
Margarida Cabral
quarta-feira, 23 de julho de 2014
REMOTO
Nada mais sei.
Nada mais sou
Entre canteiros e espinhos
Encontrei o amor
Braços dados
Mãos revoltas
Não ti atices
Deixe o mormaço do tempo passar
E voltas a entoar
Na sutileza do vento
No rebento
No despertar do dia
Na angústia do entardecer
No calar da noite
Continuo a entoar
Nada mais sei
Nada mais sou
Num mar revolto dissipo o amor
Margarida Cabral
Nada mais sou
Encontrei o amor
Braços dados
Mãos revoltas
Não ti atices
Deixe o mormaço do tempo passar
E voltas a entoar
Na sutileza do vento
No rebento
No despertar do dia
Na angústia do entardecer
No calar da noite
Continuo a entoar
Nada mais sei
Nada mais sou
Num mar revolto dissipo o amor
Margarida Cabral
terça-feira, 8 de julho de 2014
sábado, 31 de maio de 2014
EM MIM
EM MIM
Visto-me no tempo
Olho o luar
Caminho descalço
Não deixo a chuva passar
Molha, molha chuva.
Encharca-me por inteiro
Cobre-me com teus pingos
aveludados
Que faz meu corpo transpirar
Com tanto respingue
Tenho desejos
De me atiçar ao vento
Vê este tempo sem encontrar o
ponto final
Correr pela ladeira
Ir de encontro à ribanceira
E deixa este vento me levar
Continuo a caminhar
Ouvindo os cantos dos
pássaros
É só no quintal chegar
Aconchego-me no firmamento fitando
o teu azul
E me sinto norteado com tanta
beleza
Que ainda exala a natureza
E continuo o meu caminhar...
Margarida Cabral
terça-feira, 20 de maio de 2014
DELÍRIO
Canto de casa
Brisa de sofá
Vai de encontro ao tempo
Tento renovar
Nas vestes do corpo
Nas vestes da alma
Nas vestes do espírito
Nas vestes das amizades
São desafios fio a fio
Como gotícula de chuva
Tão escassas que nos faz
delirar
Na busca da ternura
Do olhar
Das palavras verdadeiras
Sem facetas de o exímio olhar
Ah! Delírio de tempo que transparece
na câmara do tempo
Arredio mesmo sem querer
Não te deixe levar pelas migalhas
que soam ao vento
Se atice com teu contentamento
Sente na cadeira da sala
E sinta a luz a te lumiar...
Margarida Cabral
segunda-feira, 12 de maio de 2014
SAUDADE
Saudade
O tempo passa rápido, sem percebermos
Mas a tua presença, o teu perfume
Isso não cessa, Jamais
Eles continuarão presentes
Como permanece vivo
O teu amor.
Vem querida, novamente,
Me abraçar e aconselhar.
Estou aqui, Sozinha a te esperar
Quero escutar, nem que seja distante,
A tua voz
Sentir as tuas mãos
Ternas a me acariciar
Vem, minha estrela guia,
Clarear minhas caminhadas,
Por vezes tortuosas.
Vem alegrar minhas noites
E fazer sorrir, novamente,
Este coração triste
E enxugar estas lágrimas de saudade
Autora Natalina Cabral
Para a minha saudosa avó... Mesmo não estando entre nós, ela permanece sendo mãe!
O tempo passa rápido, sem percebermos
Mas a tua presença, o teu perfume
Isso não cessa, Jamais
Eles continuarão presentes
Como permanece vivo
O teu amor.
Vem querida, novamente,
Me abraçar e aconselhar.
Estou aqui, Sozinha a te esperar
Quero escutar, nem que seja distante,
A tua voz
Sentir as tuas mãos
Ternas a me acariciar
Vem, minha estrela guia,
Clarear minhas caminhadas,
Por vezes tortuosas.
Vem alegrar minhas noites
E fazer sorrir, novamente,
Este coração triste
E enxugar estas lágrimas de saudade
Autora Natalina Cabral
Para a minha saudosa avó... Mesmo não estando entre nós, ela permanece sendo mãe!
domingo, 11 de maio de 2014
MARIA
Nasceste
num mês de muita luz
Com
o desabrochar das rosas
Com
o cantar dos pássaros
E
o caminhar da correnteza do rio
Tens
uma áurea de muita luz
Acolhedora
com tua prole
É
um cuidar infindável que dissemina para os que estão ao seu redor
Mãe
prata
Mãe
de ouro
Tens
um valor imensurável
Que
qualquer qualificativo ficaria minúsculo diante de tanta grandeza
Dinâmica
por natureza
Vaidosa
como ninguém
Veste-se
de gentileza
Não
imaginas a nobreza que tens
Faz
da tua coroa uma simplicidade de luz
De
um caminhar com esperteza distribuindo gestos de amor sem discriminar ninguém.
Segue
tua caminhada oh! Maria
Sem
dá trelas pelas pedras que encontrar
Dar
continuidade as boas ações que nascestes com elas
E
hoje tudo se torna real pelo encanto do teu caminhar
Continuas
com tua rota imensurável de leveza
Que
só os que reinam têm
Espalhando
risos e flores
Que tu fazes como ninguém.
Poesia escrita em homenagem a minha sogra, pelo seu aniversário e dia das mães.
Margarida M
Que tu fazes como ninguém.
Poesia escrita em homenagem a minha sogra, pelo seu aniversário e dia das mães.
Margarida M
segunda-feira, 28 de abril de 2014
OLHAR DE LUZ
Olhar de luz
Quando fito o horizonte sinto
aquela paz
Que me acolhe entre as
montanhas
Sigo aquela luz
Não sei ao certo aonde chegar
Só me vejo diante de uma
áurea brilhante
Que lumia o meu caminhar
Sinto a paz chegar
Dando-se as mãos
Suavizando a face atenuando
as rugas
Que o tempo teima em nos
contemplar
Deixo-me envolver por esta
luz
Que me abraça o corpo inteiro
Tudo se reluz numa suavidade
extrema
E faço reflexões
Dos passos dados uns acertados
e outros não
É como fosse um recomeço e
tudo se evolui
Não com tristeza, mas com um exatíssimo
incomum.
Penso que estou num paraíso
de reflexões
E me cogito como é saudoso o
viver
Entre erros e acertos deixo
aquela luz me levar
A um refúgio que terce
ensinamentos
E me conduz a um alegre bem
estar.
Margarida
Cabral
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