Olhar de luz
Quando fito o horizonte sinto
aquela paz
Que me acolhe entre as
montanhas
Sigo aquela luz
Não sei ao certo aonde chegar
Só me vejo diante de uma
áurea brilhante
Que lumia o meu caminhar
Sinto a paz chegar
Dando-se as mãos
Suavizando a face atenuando
as rugas
Que o tempo teima em nos
contemplar
Deixo-me envolver por esta
luz
Que me abraça o corpo inteiro
Tudo se reluz numa suavidade
extrema
E faço reflexões
Dos passos dados uns acertados
e outros não
É como fosse um recomeço e
tudo se evolui
Não com tristeza, mas com um exatíssimo
incomum.
Penso que estou num paraíso
de reflexões
E me cogito como é saudoso o
viver
Entre erros e acertos deixo
aquela luz me levar
A um refúgio que terce
ensinamentos
E me conduz a um alegre bem
estar.
Margarida
Cabral
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