quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
Tempo de pandemia
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
Espera
domingo, 27 de dezembro de 2020
Tempo
sábado, 26 de dezembro de 2020
Natal diferente
Estou aqui no meio do nada
No meio do tudo
Diga sim a você
Se vista nos ares da estação que habita seu coração
Escute os sinos
Feito cânticos que soam no jardim
A ecoar no coração como uma miscelânea de vontades
De amor
Respeito
Dignidade
A si e ao próximo
Aurora do tempo figura no semblante de mim
Na licitude do chão
Aclamado bendito
Na contramão do tempo
Tudo transparece ter sentido
A evoluir no coração
Sem lástima ou ilusão
Margarida Cabral
sábado, 31 de outubro de 2020
Pérolas brancas
Mar de pérolas que encanto
Deslumbre de brilho
A fascinar o longínquo olhar
Dando claridade ao amanhecer
Que contagia no teu envoltório de beleza
Acoitando o tempo
O vento...
Os olhares sem distinção
Saberes a dissipar
Benevolência no raiar do dia dando continuidade ao anoitecer
Diante das estrelas
Dos súditos
Do infinito
Eterna rainha
Margarida Cabral
sábado, 17 de outubro de 2020
Sereno
Sereno
Ira do tempo
Desfiladeiro...
Palavras...
Gestos diurnos chegando ao cume
Atropelos ...
Inversão de olhares
Apelos...
Do canto da sala
Do fundo de quintal
Ânimo...
Do colorido céu
Feito nuvem de papel
Sólido ...
Que não se desfaz
No rolo da teia do tempo
Se veste na fantasia do momento
Segurança...
Que se arrasta pela rua
Tropeço...
De corpo e alma
A espera de um fio de esperança
Vestindo a rua com luzes de bonança
Margarida Cabral
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
Aguardo
Aguardo
Teia da alma
Canteiro reflexivo
De vestes rasteiras
No sápido interior
De olhares constantes
Com sentido interativo
Na vertente do caminho
Enlace os gestos e costumes
Imagine um círculo com todos os sabores
Podendo sentir a liberdade sem dissabores
Do caminhar pela rua
No casulo da casa
Sem aflição
Poder sentir os pés no chão
Com libertação
Margarida Cabral
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Sentimentos
Sentimentos
Claro da lua
De costa pra rua
Tento me esconder
Me visto de saudade
Das aglomerações vigentes
Que atropela o cotidiano
No cansaço que açoita o tempo
Sem determinação
Do respirar ao ar livre
No acolhedor quintal
Exuberante verde das folhagens
Em harmonia com o azul do céu
Onde a visita do sanhaçu se torna constante
Com seu sublime cantar
Me cativa a repensar...
Margarida Cabral
terça-feira, 1 de setembro de 2020
Riqueza do tempo
A riqueza do tempo se faz ordeiro
Sem esperar pelo vento
Num estalar de dedos se foi
Se encante com cada dia
Não se deixe esmorecer
Viva com autenticidade
Seja você
Não se deixe abater
Veja o brilho pelos ares
Sinta o deslumbre com a caminhada
Procure esquivar-se dos atropelos
Se jogue nos bons fluídos
Que interage com teu ser
Na harmonia de esperança
No amparo da luz
No florescer de cada manhã
Acordando e sentindo a relva a teus pés
Margarida Cabral
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
Realidade
Orvalho da manhã dispersa o nevoeiro
No canteiro do tempo
Que acompanha o movimento do vento
A atordoar os ouvidos
Neste balançar de reflexão
Dos costumes corriqueiros
A invadir nosso chão
De tantas pisadas devidas
E outras não
Girando como catavento
Segue teu rumo de vida
Sem dar-se conta do que vai suceder
Visualizando as artimanhas
Do convívio incompleto
Sem omissão
Valorizando o íntimo do ser
De cara com uma nova roupagem Renovando o sonhado viver
Margarida Cabral
terça-feira, 25 de agosto de 2020
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
Tempo cativo
Brilho do amanhecer
Da doce tarde
Do aconchego da noite
Olhar longínquo além da fronteira do coração
Do apaixonante
Que se espiou no espelho e nada balbuciou
Silêncio contido no resguardar da sombra
No caminhar com mansidão
Do cauteloso caminho
Se guiando no roteiro buscando um refúgio
Que enalteça a alegria do viver
Sem temer o encontro da encruzilhada
Segue na tênue estrada buscando o alvorecer
Margarida Cabral
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Transparência
Sento, calo
Sinto a dor
Tormenta...
A passar feito refúgio
No jardim
Do albergado canteiro
Com ares de solidão
Nas vestes da alma
Oscilando em cores
Tão difusas
Claras, escuras...
Intermediário estado espiritual
Sem causar mal
Do nevoeiro passado
Que abrilhantava o ressurgimento do sol
Margarida Cabral