terça-feira, 13 de novembro de 2012

MADRUGADA AZUL






Queria sentir a madrugada e aconchegar o teu corpo ao meu
Sentir o teu respirar sem nada reclamar dos roncos teus
Como se fosse notas musicais que sopram nos meus ouvidos
Saboreando a madrugada nos braços teus
Respirando o teu perfume como de costume
Me agasalhando  entre os lençóis que flutuam em nossos corpos
Com um suave perfume de brisa que açoita os pensamentos
Sem causa ou dilema de quem fica atados pelo cobertor
Sublinhamos o tempo com delírios de amor
Fazendo de nossa alcova um templo de amor
Criando um furação de vaidades que inalamos com sabor
Sem deixar apagar a chama que proclama por mais  amor
O passar do tempo não impede de velejamos pela madrugada
De admirarmos aquele céu azul
Que respingam em nossas mentes feito um dilúvio azul...

Margarida Cabral - todos direitos reservados

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Olhar interior