quinta-feira, 14 de junho de 2012

MATURIDADE






Quanto mais avança o tempo fico a imaginar
A fluidez do caminhar tento encontrar
Na face no riso em cada olhar
Na sustentação do corpo que às vezes vacila
Com o desalinho que a idade impera
Mesmo não sendo tão velha
Mas as caminhadas adversas
Que percorremos nos faz senti um tanto debilitados
Basta um sopro ao ouvido para ressurgimos de novo
Como um dia florescente que transmita luz aonde andamos
Então surgem os sonhos, as paixões adolescentes, as fantasias ocultas...
Renovamos nosso corpo e espírito indo de encontro ao um novo caminhar
Entre fadas regadas com a luz do sol se desembocando  ao luar
Ficamos com tanta energia que podemos dissipar
Uma pedrinha aqui outra acolá 
Transbordando sonhos na vertente do amanhã
Margarida Cabral

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Olhar interior