quarta-feira, 18 de abril de 2012

VISÃO DA VIDA


Visão da fonte luminosa
Que incendei meu coração
Criando uma turbulência
Sem dizer não
Visão de mim
Do meu ser que se alterna no tempo
Tentando criar, interagir no circulo
 De seres  humanos, abstratos de sentimentos
Iludidos pelo consumo dos seus afazeres
Deixando de lado o elo de comunicação
Se prendendo no teu mundo que é pura ilusão
De crença
De amores
De solidão...
Há visão de mim que saboreia o viver
Se entrelaçando ao tempo
Não dando espaço ao ferrugem
Que é só destruição...
Fazendo da vida um véu
Que terce a minha visão

Margarida Cabral

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Olhar interior