Sinta, sinta, o teu calor
Que esquenta a pele
Que aquece o coração
Que esquenta teus olhos
Acendendo a luz da paixão
Iluminando o caminhar com solidez
Entre nichos de rosas que esplandece o teu viver
Se deita na relva deixa teu corpo adormecer
Fluindo na brisa morna do amanhecer
Sinta o vento soprar nos teus cabelos
Fazendo com que fique embaraçados por inteiro
Deixa a chuva cair torrencialmente sobre suas vestes
Sinta a purificação do teu corpo e alma
Acorde sinta a transformação que tivestes...
Margarida Cabral
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