terça-feira, 24 de abril de 2012

SOLIDÃO

Só,  sozinho, solidão
Às vezes isto  transparece em nosso chão
Sem destino queimando  os sonhos atordoados que se vão...
Em busca de um acalanto, melodia ou canção ...
Que passa entre os dedos fugindo do alcance das mãos
Indo embalar no cantinho do coração
Sem mágoas ou desatino clamando perdão
Caminhando com leveza sobre a relva deslumbrante
Fazendo caminhos floridos
Num nicho de desilusões
Tudo segue em desalinho
Chama a esperança e volta  se ordenar
Seguindo um caminhar de luz
Sem dizer não a ilusão...

Margarida Cabral

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