sexta-feira, 14 de março de 2014

POESIA



                           POESIA


Ponto iluminado a mostrar caminhos
Origina versos de luzes
Elevação de sabedoria de cada ser
Simbolismo de ventura a quem escreve
Ilustração de escrita em forma de versos
Aprendizado sem fim a cada escrita de verso.

                        Margarida Cabral


Um pequeno acróstico para iluminar este dia viva a POESIA viva o poeta brasileiro.

quinta-feira, 13 de março de 2014

FLOR DE POESIA








Flor de poesia é um encanto
Que causa admiração
É uma paixão constante
De poder fazer poesia pra você
Meu eterno leitor amigo
Que nos estimula a escrever

                      Margarida Cabral

POESIA



                    POESIA


Fazer poesia é amar a si e aos outros
É brincar com as palavras que soltam-se
E agregam-se trazendo melodias só em olhar
Fazer poesia é falar de amor
É uma exposição de palavras que tantas vezes ficam guardadas
Fazer poesias é se soltar
Sair das amarras e mostrar-se
Pra o mundo, pra vida e pra quem você deseja conquistar.
Fazer poesias é como soltar um buquê de rosas ao ar
E depois atar cada pétala para que não se perca do laço
Fazer poesia é flutuar no tempo sem nenhum desalento
É como tomar um banho na chuva e não querer se enxugar
Fazer poesia é navegar em sonhos dourados fazendo o coração palpitar
Atravessar um deserto sem lástima
Fazer poesia é beber um copo de água para saciar a sede
Só que a poesia sacia com palavras
Que nasce ao longo do dia e adormece na calmaria do anoitecer
Se desprenda do tempo
Se lance ao vento
E comece a escrever...
                          Margarida Cabral







terça-feira, 11 de março de 2014

BAÚ DO TEMPO



                                           BAÚ DO TEMPO



Navego entre canteiros
Navego em alto mar
Miro o verde mar
E passo a semelhar
O verde de teus olhos
Com a cor das ondas do mar
Passo a me refugiar
Sem me ilhar
Quase a deriva
Começo a sonhar
Com o florescer do dia
Que reluz ao brilho do sol
Reativando o tênue caminhar
Que transborda em risos
Fazendo mergulhar
Molhando os nichos que estavam no fundo do mar
E começam a se soltar
Feito um pássaro deslocando-se em um voo ininterrupto
Exalando desejos adormecidos
Que estavam ancorados no fundo do mar
                                                        Margarida Cabral

segunda-feira, 10 de março de 2014

CARTÃO NA MÃO



                   CARTÃO NA MÃO


Estava eu caminhando pra lá e pra cá
A procura de uma unidade de saúde
Pra me consultar
De repente surgi pelo caminho um lugar
Que sai e entra gente por todos os lados
Então falei pra mim
É aqui que vou ficar
Entrei e me deparei com uma moça que falava sem parar
Atenção pessoal estou aqui pra ajudar
Aproximei-me e comecei a falar
Ela disse tenha calma que já, já seu problema vai se resolver.
Chegue aqui e se assente e digas o que sentes
Deu logo uma tremedeira e comecei a falar
Olhe moça estou com uma dor na cabeça
Que começa na testa e vai até a nuca
E não quer parar
Ela logo me deu um cartão amarelo
E disse logo, logo o médico irá atender.
Fui ficando aliviado, pois, sentia que o meu problema ia se resolver.
Às pessoas ao meu redor também tinham cartão
Só que de cores diferentes
Um cartão branco, amarelo e vermelho que logo foi atendido.
Veio à dúvida e comecei a indagar
Então a santa ajuda chegou e começou a explicar
Vocês prestem atenção
Cartão vermelho é uma urgência não dá pra esperar
Cartão amarelo é uma emergência precisa de atendimento, mas dá pra esperar.
Cartão verde encaminhamentos
Cartão azul não é urgência, mas deve ser atendido podendo ser social.
Ah! Entendi como a saúde está
De cartão na mão a coisa começa a se acertar
Como ficar melhor pra se cuidar
Chamado classificação de risco
O usuário ficar bem assistido sem reclamar venha pra unidades é só constatar.


                                                                   Margarida Cabral







quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

VIVER



                                      

Inclui o tempo, a vida, o pensar.
Viver sem se sentir arbitrário
Contextua-se com seus dizeres
E deixa o vento levar
Ao topo da montanha
Ao refúgio do tempo
Ao afago das ondas do mar
Não se sinta retalhado com os estorvos que encontrar
O viver é isto, é poder se dissipar.
Na vertente dos dizeres aonde encontramos os saberes
Feito um rolo de papel
Que se desenrola a cada dia
Em sonhos vividos outros tentamos eclodir
Mas nada fica perdido tudo tende a se renovar
Seja num desabrochar de uma rosa
Que se destaca em um pequeno canteiro
Aos poucos se firma na terra tão bem adubada
Com os conhecimentos compartilhados
Com um sorriso ainda não tão solto
Que se prende a um mar revolto
Na tenda do caminhar
Como é sublime este refúgio
Do viver e caminhar
Ainda tendo a benevolência
De se encantar...

                          Margarida Cabral

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CITAÇÕES

                              
 

A vida desemboca no leito de um rio e não sabemos como findou!


CITAÇÕES


Não deixe que a vida passe por você, caminhas e ficas diante dela!
Margarida Cabral