segunda-feira, 10 de março de 2014

CARTÃO NA MÃO



                   CARTÃO NA MÃO


Estava eu caminhando pra lá e pra cá
A procura de uma unidade de saúde
Pra me consultar
De repente surgi pelo caminho um lugar
Que sai e entra gente por todos os lados
Então falei pra mim
É aqui que vou ficar
Entrei e me deparei com uma moça que falava sem parar
Atenção pessoal estou aqui pra ajudar
Aproximei-me e comecei a falar
Ela disse tenha calma que já, já seu problema vai se resolver.
Chegue aqui e se assente e digas o que sentes
Deu logo uma tremedeira e comecei a falar
Olhe moça estou com uma dor na cabeça
Que começa na testa e vai até a nuca
E não quer parar
Ela logo me deu um cartão amarelo
E disse logo, logo o médico irá atender.
Fui ficando aliviado, pois, sentia que o meu problema ia se resolver.
Às pessoas ao meu redor também tinham cartão
Só que de cores diferentes
Um cartão branco, amarelo e vermelho que logo foi atendido.
Veio à dúvida e comecei a indagar
Então a santa ajuda chegou e começou a explicar
Vocês prestem atenção
Cartão vermelho é uma urgência não dá pra esperar
Cartão amarelo é uma emergência precisa de atendimento, mas dá pra esperar.
Cartão verde encaminhamentos
Cartão azul não é urgência, mas deve ser atendido podendo ser social.
Ah! Entendi como a saúde está
De cartão na mão a coisa começa a se acertar
Como ficar melhor pra se cuidar
Chamado classificação de risco
O usuário ficar bem assistido sem reclamar venha pra unidades é só constatar.


                                                                   Margarida Cabral







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olhar interior