quarta-feira, 30 de março de 2011

Conversas ao Vento


Nos valores
No dever cumprido
No viver com sabores
Sem desafores
Simplesmente viver
...Ao luar
Na terra
No mar
Entre lírio
Sem delírios

De crenças novas ou antigas
De acreditar novamente
E bendito seja dito
A quem se renovar
E têm ânimo

Diga sempre feliz vida

segunda-feira, 28 de março de 2011

Quando os teus pensamentos fluírem  deixe transbordar em lírios, rosas enfim em um verdadeiro  jardim de eternos sonhos .


Margarida Cabral 

quinta-feira, 24 de março de 2011

ENGANOS



Com a lua me deleito
O mar é o meu leito ilusório
As ondas massagem o meu corpo cansado
Disperso ao luar
De enganos partidos
Que respingar ao vento
De perdidas ilusões
De crenças desfeitas
De tantas desarticulações
Com o tempo ficaram incubados
No mar de desilusão
De afetos enganosos
Que se infiltram no ser arrogante
Entre falésias e montes
Que refletem desesperanças ao nosso viver
De agravos consecutivos
Quantos clamam por ressurgir
Mas tudo são fardos
E continuam mutilados
Sem transparecer

terça-feira, 15 de março de 2011

Conversa ao Vento

Nem tudo são flores
Nem tão pouco são espinhos...
Vivemos os temores do cotidiano
Caminhamos insano neste florescer
De luz e prazer
Não sejamos devasso
Nem tão pouco insólitos
Sejamos pois coerentes com o istmo solo
Que nos delimita regras sem razão
Com o prisma longínquo do coração
Sem deixar  de seguir a luz do teu pensar....









Meu Cantinho


É meu refúgio de tempo e  espaço de fantasias e sonhos concretos e imaginários
buscando refletir nos versos de maneira simples o meu livre pensar.
Margarida Cabral

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

AMOR

O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Fernando Pessoa

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Desejos

Como é bom caminhar
Navegar além dos montes
Sentir o sopro do teu coração
Batendo no teu peito cercado
 de ilusões
Com a essência do teu eu
Que corre por teu corpo fugindo do repensar
No ontem  no hoje  quem sabe no amanhã?
De estrelas cadentes que incendeiam a tua mente
Caminhando em fuga pelo estreito e calmo mar
A distância percorrida que me faz acreditar
No passado e no futuro deste eterno caminhar
De reflexões de desejos, mitos, verdades e paixões
Credibilidade a solta no tempo que se foi
Que me faz procurar a verdade em cada olhar

Margarida Cabral

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Confiança





Ao amanhecer
Ao poente
Ao anoitecer
Surgir do nada
Acreditar no tudo...
Alegrias oriundas de pensamentos sólidos
Sem desnudar no tempo
Incorporando o córrego que corre sem desvio do teu eu
Entre dedos soltos, leves e deslizantes
Sonhadores e deslumbrantes
Sem respingar no solo árido
Em lágrimas, água ou suor
Delirar no tempo
Sem subterfúgio do ressurgir
Enfadonho conselheiro
Com teus momentos lúcidos
Destemperes remontantes
Atingindo o coliseu
Entre espaços aveludantes
Seguir o clarão dando passos largos ao futuro
De esperanças, saudades e prazer.

Margarida Cabral


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Meu cantinho: Reviver

Meu cantinho: Reviver: "Casa pintada, de taipa, casa antigaDe lembranças vividasDe recomeços ambíguosDe licitações concretasDe limites interpostosDe alegria sem fim..."

Reviver






Reviver 


Casa pintada, de taipa, casa antiga
De lembranças vividas
De recomeços ambíguos
De licitações concretas
De limites interpostos
De alegria sem fim
De pensamentos ilusórios
Que flutuam em nosso jardim
De pensamentos desatados
Que se elevam no coração
Seja de pedra, pérola ou ilusão
Atadas num só redemoinho
De sonhos recentes
De sonhos eternos
Vividos ou recomeçados
Entre lembranças e saudades
Desafios sentidos em cada estopim
De champanhe
De vinho
De cerveja
De sabedoria
Interligam-se em um pensamento só
De ilusão
De lentidão
De imaginação
De pureza
De amor
Estreitos abraços que enlaçam todos
Num tempo de solidez
Dizendo adeus a estupidez
Neste oásis de infindos amores.

Este foi o meu poema que concorreu ao concurso nacional de POESIA EM MOVIMENTO, não foi vencedor, mas só ter participado foi uma grande vitória está ao lado de poetas brasileiros já consagrados .
                                                                            Margarida Cabral



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Coração Teimoso

Ah! coração deixa-me viver
Não acelera tão forte
Diminui o ritmo  do teu pulsar
Entra no compasso, e faz-me sonhar
Com a família
Com os filhos
Com os amigos
Com nossos animais
Não seja lerdo
Nem tão pouco confesso
Segue teu ritmo em passos uniformes
Toma jeito coração teimoso
Fujas das paradas inconsequentes
Será que sairia do túnel novamente...
Toma jeito
Segue teu rumo
Longe das condições tempestuosas
Temos muito a viver e sonhar

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ilusões

Amor incutido
Temido que incendeia nossa alma
Sem pedi licença para entrar

Devasta nosso cabelo
Destrói nossos pêlos sem pensar
Gritar por liberdade
Sem assumir a identidade

Glamour de uma vida incessante
Sem ternura, porém brilhante
De tanto tentar

Chegar perto sem assumir
Ficar distante sem desistir
Não se cansa e continua a lutar
Luta pelo ser pensante que esta tão distante
E ficamos a imaginar
No bosque, praia , multidão
Continuamos a te buscar
Trazer para este clima contagiante que anima até quem nunca esteve lá.

Margarida Cabral