terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Reviver






Reviver 


Casa pintada, de taipa, casa antiga
De lembranças vividas
De recomeços ambíguos
De licitações concretas
De limites interpostos
De alegria sem fim
De pensamentos ilusórios
Que flutuam em nosso jardim
De pensamentos desatados
Que se elevam no coração
Seja de pedra, pérola ou ilusão
Atadas num só redemoinho
De sonhos recentes
De sonhos eternos
Vividos ou recomeçados
Entre lembranças e saudades
Desafios sentidos em cada estopim
De champanhe
De vinho
De cerveja
De sabedoria
Interligam-se em um pensamento só
De ilusão
De lentidão
De imaginação
De pureza
De amor
Estreitos abraços que enlaçam todos
Num tempo de solidez
Dizendo adeus a estupidez
Neste oásis de infindos amores.

Este foi o meu poema que concorreu ao concurso nacional de POESIA EM MOVIMENTO, não foi vencedor, mas só ter participado foi uma grande vitória está ao lado de poetas brasileiros já consagrados .
                                                                            Margarida Cabral



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