quinta-feira, 15 de agosto de 2013

CORAÇÃO



                        CORAÇÃO


Como é bom poder debruçar na roda do tempo
E senti os batimentos do coração
Que exala um perfume único e verdadeiro
Sem desdém ou traição
Que ancora num veleiro da imaginação
Como se fosse dá partida no tempo vivido
Enaltecendo cada lembrança e cada sorriso
Na memória do coração
Sentindo o cheiro de uma rosa ou uma flor
Vendo os pássaros entoarem uma canção
Que pode ser de esperança ou amor
Nada mais real que a morada da paz interior
De poder fitar o infinito e ficar contando estrelas
Dando liberdade aos pensamentos que afloram
Em cada canteiro de amor...


                             Margarida Cabral

domingo, 11 de agosto de 2013

LÁGRIMA QUE CAI



                                        LÁGRIMA QUE CAI



Há saudade que me afronta o peito
Delira ao vento sem sentir o tempo
Que suspira ao léu, sem sentir dor.
Saudade que magoa
Pela ausência sentida
Que afeta o coração
Quando escorre uma lágrima
Inundando meu rosto feito um riacho
Aí é que percebo o quanto vale o amor.
Amor dos que convivi
Amor dos que se ausentaram deste plano...
Hoje não sinto o coração vazio
Só sinto o transbordar da saudade
Das lembranças oriundas dos tempos passados
Que estremece nos pensamentos e me afoga o coração

                                                 

A você meu pai pelo tempo longo que convivemos, só tenho a agradecer a Deus, porém esta saudade ainda recente sentida pelos seus. 

                                   Margarida Cabral         


sexta-feira, 26 de julho de 2013

CELEIRO



                               



Celeiro do tempo onde estais
Pelas palavras soltas que ficaram alocadas em algum lugar
Soa o vento, passa o tempo e eu aqui a esperar.
Sonhos que flutuam em pensamentos
Navegando no mar do conhecimento
Que fico a relembrar
Pelo tempo de infância que quero acreditar
Tempo, passado sem falsas fantasias.
Fico a mirar o céu e admirar as estrelas em seus espaços
Começo a contar
Sinto-me criança
Vejo algumas se mudarem
Não sei o caminho certo
Fica-se no céu ou cai no mar
E com a palma da mão quero alcançar
Tantos desejos que nem o tempo apagou
Deparo-me com o celeiro do tempo
E reflito que o tempo passou
Ficando agasalhado no peito
Com o coração a saltitar
Das recordações que passaram
Hoje só resta um cantinho a relembrar...

                                              Margarida Cabral

terça-feira, 16 de julho de 2013

NATAL

Natal tu és linda
Ti veste no verde mar
És um assoalho de leveza
Que ti leva ao encontro do mar

Margarida Cabral
 
O encontro do Rio Potengi com o Mar e o Forte dos Reis Magos.

NATAL

Quando fito este céu azul
Sinto o mundo em minhas mãos
Não é miragem nem ilusão!

            Margarida Cabral


(Foto: Rodrigo Sena)

segunda-feira, 15 de julho de 2013

VISÃO INTERIOR

Nada mais me conforta quando fito
Uma linda paisagem
Que parece ilusão
Que nos conforta o coração!



                                                     Margarida Cabral

quinta-feira, 11 de julho de 2013

PALAVRAS AO VENTO

Tempo solto que sopra o vento em busca do amanhã!
                                            Margarida Cabral

Olhar interior