Celeiro do tempo onde estais
Pelas palavras soltas que
ficaram alocadas em algum lugar
Soa o vento, passa o tempo e
eu aqui a esperar.
Sonhos que flutuam em
pensamentos
Navegando no mar do
conhecimento
Que fico a relembrar
Pelo tempo de infância que quero
acreditar
Tempo, passado sem falsas
fantasias.
Fico a mirar o céu e admirar
as estrelas em seus espaços
Começo a contar
Sinto-me criança
Vejo algumas se mudarem
Não sei o caminho certo
Fica-se no céu ou cai no mar
E com a palma da mão quero
alcançar
Tantos desejos que nem o
tempo apagou
Deparo-me com o celeiro do
tempo
E reflito que o tempo passou
Ficando agasalhado no peito
Com o coração a saltitar
Das recordações que passaram
Hoje só resta um cantinho a
relembrar...
Margarida Cabral
As margaridas murcham
ResponderExcluircomo tudo que vive...perecem.
Mas deixam no olfato e na visão
suas fragrâncias e encantos.