sábado, 14 de março de 2015
sexta-feira, 13 de março de 2015
UM
Não seremos únicos se não podermos ser um só
Na esperteza do tempo alivia o olhar
Regando caminhos navegando no amor
Dinâmica de vento que não afugenta a esperança
Altivo tempo que escala o coração
Brotando rosas abrindo caminhos para delinear o trovão
Se aconchegar no tempo sem se arremessar
Acredita no único sentido que se aloca em algum lugar
Desliza no alvorecer do caminho
Que poderá unificar os corações
Margarida Cabral
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
ATALHO
Quando te vejo andarrilho passar
Fico a repensar nos atributos do eco
Que entoa sons sem parar
No deslize dos pés
Que transita com os atropelos das pedras
Deslocando aqui e outro acolá
Vai, vai e não cai
Não trava no tempo
Corre campo sem desalento
Vagueia sem parar
Segue o destino do tempo no bálsamo do aconchego
Sem desvio de olhar
Se encanta com o tênue jardim
Que o arrodeio do vento criou
E na terra plantado não ficou...
Margarida Cabral
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
LÚCIA
LÚCIA
Luz que incide em nosso caminho
Universo de saberes
Certeza de reflexões coerentes
Incumbida de realizações diversificadas
Alvorecer que surgiu em nosso caminho
Demandando deveres e competências inigualáveis
Eterna sabedoria sem igual
Fadigo tempo não coroe os seus afazeres
Altivez sempre terás a te conduzir
Tal qual a cada amanhecer
Inflama de esperanças os nossos corações
Mediano as magoas do tempo
Aclamando o ressurgi de cada dia
Reacendendo a chama adormecida
Edificando com rosas o solo onde pisou
Gerando uma corrente de virtude a desabrochar sem timidez
Orvalho a cobrir com uma névoa translúcida cada comando seu
Fantástico acolhimento que
disseminou-se em todos nos
Ergueu –se uma vitrine de transparência
De dever cumprido
Reativando o viver coletivo em todas as unidades
Na neblina suave de cada dia
Alimentando o cotidiano de renovações
Nascente de um rio que não irá adormecer
Dádiva de luz a cada alvorecer
Esplendor que tens muito a compartilhar
Sublinhando com flores o nascer do dia aonde passares.
Margarida Cabral
Margarida Cabral
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
domingo, 21 de dezembro de 2014
Rebeldia do ser
REBELDIA DO SER
Sem medo de vestir vermelho
E me contentar com o tempo
Com um olhar florido
Cheio de anuências ao amor
Sem contradizer com o recanto que a vida nos
reservou
Corre, corre o campo de lugares abertos na
busca de contentamento.
Não viras de lado e nem olharas para traz
para não se perder pelo caminho
Flutua-as no ar como se fosse beija-flor
Sacodes as asas sem vacilar nenhum segundo
para não perderes os saberes
Não deixe a temerância te absorver
Solte os ramos de flores por onde passares
Não importa quantos ficarem pelos caminhos
Saberás que algum deles se sustentará no solo
Tão translucido como o eco da voz a ressoar
Em canteiros infindos de benevolências
A transpirarem respingos de saberes na
vertente do templo sem causar nenhum temporal
Sentes o apoio dos pés fincados na terra
branda
E sentirás um novo amanhecer
Margarida Cabral - todos os direitos reservados
Margarida Cabral - todos os direitos reservados
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