sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
ATALHO
Quando te vejo andarrilho passar
Fico a repensar nos atributos do eco
Que entoa sons sem parar
No deslize dos pés
Que transita com os atropelos das pedras
Deslocando aqui e outro acolá
Vai, vai e não cai
Não trava no tempo
Corre campo sem desalento
Vagueia sem parar
Segue o destino do tempo no bálsamo do aconchego
Sem desvio de olhar
Se encanta com o tênue jardim
Que o arrodeio do vento criou
E na terra plantado não ficou...
Margarida Cabral
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
LÚCIA
LÚCIA
Luz que incide em nosso caminho
Universo de saberes
Certeza de reflexões coerentes
Incumbida de realizações diversificadas
Alvorecer que surgiu em nosso caminho
Demandando deveres e competências inigualáveis
Eterna sabedoria sem igual
Fadigo tempo não coroe os seus afazeres
Altivez sempre terás a te conduzir
Tal qual a cada amanhecer
Inflama de esperanças os nossos corações
Mediano as magoas do tempo
Aclamando o ressurgi de cada dia
Reacendendo a chama adormecida
Edificando com rosas o solo onde pisou
Gerando uma corrente de virtude a desabrochar sem timidez
Orvalho a cobrir com uma névoa translúcida cada comando seu
Fantástico acolhimento que
disseminou-se em todos nos
Ergueu –se uma vitrine de transparência
De dever cumprido
Reativando o viver coletivo em todas as unidades
Na neblina suave de cada dia
Alimentando o cotidiano de renovações
Nascente de um rio que não irá adormecer
Dádiva de luz a cada alvorecer
Esplendor que tens muito a compartilhar
Sublinhando com flores o nascer do dia aonde passares.
Margarida Cabral
Margarida Cabral
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
domingo, 21 de dezembro de 2014
Rebeldia do ser
REBELDIA DO SER
Sem medo de vestir vermelho
E me contentar com o tempo
Com um olhar florido
Cheio de anuências ao amor
Sem contradizer com o recanto que a vida nos
reservou
Corre, corre o campo de lugares abertos na
busca de contentamento.
Não viras de lado e nem olharas para traz
para não se perder pelo caminho
Flutua-as no ar como se fosse beija-flor
Sacodes as asas sem vacilar nenhum segundo
para não perderes os saberes
Não deixe a temerância te absorver
Solte os ramos de flores por onde passares
Não importa quantos ficarem pelos caminhos
Saberás que algum deles se sustentará no solo
Tão translucido como o eco da voz a ressoar
Em canteiros infindos de benevolências
A transpirarem respingos de saberes na
vertente do templo sem causar nenhum temporal
Sentes o apoio dos pés fincados na terra
branda
E sentirás um novo amanhecer
Margarida Cabral - todos os direitos reservados
Margarida Cabral - todos os direitos reservados
sábado, 20 de dezembro de 2014
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