domingo, 26 de janeiro de 2014
sábado, 18 de janeiro de 2014
OLHAR
Tangente reta da vida
Que direciona a algum lugar
Entre vidraças que se espelham na razão do viver
De segmentos às vezes contraditórios que interceptam o caminhar
Trazendo a tona o que se queria buscar
Em algum vilarejo que se desnuda com o tempo
Sentindo o vento soprar e as folhas caírem ao chão
Se perdendo no redemoinho da ilusão
Ficando a se desfolhar sem nenhuma razão
Perdendo os sonhos construídos com tanta devoção
Que foram interceptados por algum vilão
Quem sabe do querer
Da inveja
Da riqueza
Da sabedoria
Do prazer
Sem nunca contradizer a lisura do teu caminhar...
Margarida Cabral
Que direciona a algum lugar
Entre vidraças que se espelham na razão do viver
De segmentos às vezes contraditórios que interceptam o caminhar
Trazendo a tona o que se queria buscar
Em algum vilarejo que se desnuda com o tempo
Sentindo o vento soprar e as folhas caírem ao chão
Se perdendo no redemoinho da ilusão
Ficando a se desfolhar sem nenhuma razão
Perdendo os sonhos construídos com tanta devoção
Que foram interceptados por algum vilão
Quem sabe do querer
Da inveja
Da riqueza
Da sabedoria
Do prazer
Sem nunca contradizer a lisura do teu caminhar...
Margarida Cabral
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
SENTIDOS
A garça do tempo me faz
aventurar
Sem dá trelas aos contra
tempos
E começa a voar
Sentindo o vento solto a
soprar sobre o seu rosto
E se enraizando por seu corpo
inteiro o vento continua a deslizar
Não é uma nuvem passageira
É um elo de paz que aos
poucos estimula teus sentidos
Sentindo a proeza brotar
Como se fosse uma rosa que
estava guardada num canteiro a se ocultar
Aos poucos foi se expondo sem
recuo
Se sentindo levada pelo vento
a se imaginar
Com ar de liberdade continua
com seu voo
Indo aquém das montanhas
Sentindo o remanso das ondas
a te embalar
Como se estivesse naquele
alpendre na rede balançando pra lá e pra cá
Dando voltas no tempo com
tanto contentamento
Sem se queixar
Revitalizando seus sentidos
Que se abre em leque
De tudo que conseguiste
concretizar
Percorrestes rios,
Até chegar a terra firme
Pra sentir seus pés ao chão
Na firmeza daquele voo
Que girou e se solidificou
com o tempo...
Margarida
Cabral
Búzios 01 de janeiro de 2014
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
sábado, 21 de dezembro de 2013
TEMPO
Tempo
O ancorar do tempo às vezes
me fogem os pensamentos
É como um veleiro ao vento
sentindo o respingar do tempo
Quantas vezes nos perdemos em
alto mar
No deslize do vento desejando
aglomerar todos os momentos
Que se ocultaram na
transparência do rebento
Alguns ansiosos desejando se transformar
Nas luzes ancoradas que iluminam
o velejar do tempo
Que não paras em qualquer lugar
Segue o teu tino sem vagar
Se firmando no tênue caminho
Buscando o bem-estar
No aglomerado de sonhos que transluzam
até se encantar
Brilhando em ventos revoltos
deixando se elucidar
Dando continuidade com
lucidez
Sem deixar obscuridade te
atrapalhar
Agita teu íntimo e segue com
está luz a te lumiar...
Margarida Cabral
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