A garça do tempo me faz
aventurar
Sem dá trelas aos contra
tempos
E começa a voar
Sentindo o vento solto a
soprar sobre o seu rosto
E se enraizando por seu corpo
inteiro o vento continua a deslizar
Não é uma nuvem passageira
É um elo de paz que aos
poucos estimula teus sentidos
Sentindo a proeza brotar
Como se fosse uma rosa que
estava guardada num canteiro a se ocultar
Aos poucos foi se expondo sem
recuo
Se sentindo levada pelo vento
a se imaginar
Com ar de liberdade continua
com seu voo
Indo aquém das montanhas
Sentindo o remanso das ondas
a te embalar
Como se estivesse naquele
alpendre na rede balançando pra lá e pra cá
Dando voltas no tempo com
tanto contentamento
Sem se queixar
Revitalizando seus sentidos
Que se abre em leque
De tudo que conseguiste
concretizar
Percorrestes rios,
Até chegar a terra firme
Pra sentir seus pés ao chão
Na firmeza daquele voo
Que girou e se solidificou
com o tempo...
Margarida
Cabral
Búzios 01 de janeiro de 2014
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