sábado, 21 de dezembro de 2013

TEMPO



                                    Tempo





O ancorar do tempo às vezes me fogem os pensamentos
É como um veleiro ao vento sentindo o respingar do tempo
Quantas vezes nos perdemos em alto mar
No deslize do vento desejando aglomerar todos os momentos
Que se ocultaram na transparência do rebento
Alguns ansiosos desejando se transformar
Nas luzes ancoradas que iluminam o velejar do tempo
Que não paras em qualquer lugar
Segue o teu tino sem vagar
Se firmando no tênue caminho
Buscando o bem-estar
No aglomerado de sonhos que transluzam até se encantar
Brilhando em ventos revoltos deixando se elucidar
Dando continuidade com lucidez
Sem deixar obscuridade te atrapalhar
Agita teu íntimo e segue com está luz a te lumiar...

                                                       Margarida Cabral

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Olhar interior