Doce vida, doce ser.
A irreverência do tempo se
faz dizer
Nas pautas das palavras me
faço ver
Como é relevante o dizer
Um entrave aqui outro acolá
E no tropeço do caminho só
falto eclodir
Com a desesperança que surgi
De loco de pedras que teimam
em saltitarem
Tentando apedrejar o tênue
caminhar
Com sílabas soltas que chegam
até desalinhar
Se agrupando em outra
trajetória sem pensar
Querendo se aglutinar no soberbo
coração
Que só têm risos e alegrias a
compartilhar
Ignorando o penhasco que tem
que escalar
Figurando pela estrada
iluminada
Dando evasão ao tempo sem se
desalinhar pelos caminhos...
Margarida
Cabral
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