quarta-feira, 25 de abril de 2012

TEMPO DE VIDA

Anos que passam muitas vezes sem sentir
Deixa o tempo corroer para se ter um novo ressurgir
De proeza, de amor, sem nenhuma centelha ou sentir dor
Enfados de tempo que destempera num entardecer
Esperando a lua surgir...para deslumbrar o amanhecer
Nascemos com o sol com teu brilho a nos espelhar
Caminhamos com a lua para tranquilizar
O calor da noite entre nuvens ondulantes tudo se torna prisma desejante
Angariar o tempo em busca de refúgio
Que acaricia o corpo em ternas emoções
De verdades, vaidades...
Sentimentos que rompem barreiras intransponíveis
Rastejar sem pranto ou solidão

Margarida Cabral

terça-feira, 24 de abril de 2012

Banda Trimus - Será (Legião Urbana)

SOLIDÃO

Só,  sozinho, solidão
Às vezes isto  transparece em nosso chão
Sem destino queimando  os sonhos atordoados que se vão...
Em busca de um acalanto, melodia ou canção ...
Que passa entre os dedos fugindo do alcance das mãos
Indo embalar no cantinho do coração
Sem mágoas ou desatino clamando perdão
Caminhando com leveza sobre a relva deslumbrante
Fazendo caminhos floridos
Num nicho de desilusões
Tudo segue em desalinho
Chama a esperança e volta  se ordenar
Seguindo um caminhar de luz
Sem dizer não a ilusão...

Margarida Cabral

sábado, 21 de abril de 2012

CONFIANÇA


Ao amanhecer
Ao poente
Ao anoitecer
Surgir do nada
Acreditar no tudo...
Alegrias oriundas de pensamentos sólidos
Sem desnudar no tempo
Incorporando o córrego que corre sem desvio do teu eu
Entre dedos soltos, leves e deslizantes
Sonhadores e deslumbrantes
Sem respingar no solo árido
Em lágrimas, água ou suor
Delirar no tempo
Sem subterfúgio do ressurgir
Enfadonho conselheiro
Com teus momentos lúcidos
Destemperes remontantes
Atingindo o coliseu
Entre espaços aveludantes
Seguir o clarão dando passos largos ao futuro
De esperanças, saudades e prazer.

Margarida Cabral


quarta-feira, 18 de abril de 2012

VISÃO DA VIDA


Visão da fonte luminosa
Que incendei meu coração
Criando uma turbulência
Sem dizer não
Visão de mim
Do meu ser que se alterna no tempo
Tentando criar, interagir no circulo
 De seres  humanos, abstratos de sentimentos
Iludidos pelo consumo dos seus afazeres
Deixando de lado o elo de comunicação
Se prendendo no teu mundo que é pura ilusão
De crença
De amores
De solidão...
Há visão de mim que saboreia o viver
Se entrelaçando ao tempo
Não dando espaço ao ferrugem
Que é só destruição...
Fazendo da vida um véu
Que terce a minha visão

Margarida Cabral

Siri Poeta: Céu de Passarinho.

Siri Poeta: Céu de Passarinho.: Será que passarinho tem alma? Será que existe um céu dos passarinhos? Acho que aquele que não consegue mais voar prefere ir pra lá,porque...

terça-feira, 17 de abril de 2012

TEMPO QUE PASSA




Tempo  que passa 



Passa, passa tempo
Deixar o tempo passar
Passa, passa tempo
Deixar a saudade fluir
Passa, passa tempo
Deixar a saudade ficar
Morando no meu peito e exalar...
Passa, passa tempo na medida certa
Dando evasão aos sonhos adormecidos
Passa, passa tempo deixar os sonhos brotarem
Entre ninhos de pássaros e flores
Passa, passa tempo
Não deixe adormecer
Deixe transbordar e acontecer

Margarida Cabral

Olhar interior