quarta-feira, 18 de abril de 2012

VISÃO DA VIDA


Visão da fonte luminosa
Que incendei meu coração
Criando uma turbulência
Sem dizer não
Visão de mim
Do meu ser que se alterna no tempo
Tentando criar, interagir no circulo
 De seres  humanos, abstratos de sentimentos
Iludidos pelo consumo dos seus afazeres
Deixando de lado o elo de comunicação
Se prendendo no teu mundo que é pura ilusão
De crença
De amores
De solidão...
Há visão de mim que saboreia o viver
Se entrelaçando ao tempo
Não dando espaço ao ferrugem
Que é só destruição...
Fazendo da vida um véu
Que terce a minha visão

Margarida Cabral

Siri Poeta: Céu de Passarinho.

Siri Poeta: Céu de Passarinho.: Será que passarinho tem alma? Será que existe um céu dos passarinhos? Acho que aquele que não consegue mais voar prefere ir pra lá,porque...

terça-feira, 17 de abril de 2012

TEMPO QUE PASSA




Tempo  que passa 



Passa, passa tempo
Deixar o tempo passar
Passa, passa tempo
Deixar a saudade fluir
Passa, passa tempo
Deixar a saudade ficar
Morando no meu peito e exalar...
Passa, passa tempo na medida certa
Dando evasão aos sonhos adormecidos
Passa, passa tempo deixar os sonhos brotarem
Entre ninhos de pássaros e flores
Passa, passa tempo
Não deixe adormecer
Deixe transbordar e acontecer

Margarida Cabral

quinta-feira, 12 de abril de 2012

DOCE VIVER

Quantas vezes ficamos a nos perguntar como seria mais fácil não se notar, se perder no meio do tempo
dando evasão aos sonhos e se perdendo na solidão, do  quarto da sala  ou do jardim, se refugiando num aconchego sem manta e sem Carmim. Então poderíamos ser assim:

Doce como um doce
Doce de vida
Doce de solidão
Doce de açoite que eternizar meu coração
Doce de dengo
Doce de ternura
Doce de lamentos
Doce de pensamentos
Doce de amarguras
Doce de encantos
Doce de lágrimas que rolam no rosto
Doce lenço que sugar as lágrimas
Doce aperto de mão que solidifica uma ilusão
Doce olhar que se perde no tempo...
Que tênue firmamento
Como é bom sentir está ilusão...

Margarida Cabral

segunda-feira, 9 de abril de 2012

TRANSFORMAÇÃO

Sinta, sinta, o teu calor
Que esquenta a pele
Que aquece o coração
Que esquenta teus olhos
Acendendo a luz da paixão
Iluminando o caminhar com solidez
Entre nichos de rosas que esplandece o teu viver
Se deita na relva deixa teu corpo adormecer
Fluindo na brisa morna do amanhecer
Sinta o vento soprar   nos teus cabelos
Fazendo com que fique embaraçados por inteiro
Deixa a chuva cair  torrencialmente sobre suas vestes
Sinta a purificação do teu corpo e alma
Acorde sinta a transformação que tivestes...



Margarida Cabral

Olhar interior