quarta-feira, 21 de março de 2012

POESIA

Poesia que encanta
Que traduz em teus versos o chorar e o sorrir
Fazendo da vida uma  miragem
Da certeza do poeta que navega no tempo buscando inspiração
Para dá vida a seus versos que rima com o coração
Fazendo da natureza teu espelho de luz
Dando vida ao abstrato
Com tanta sutileza que se torna realidade
De encantos e valores
Como se fosse a rosa a desabrochar
Sem perder o encanto
De rimas e versos

Margarida Cabral

REFLEXÃO

Anos de florescer
De senti
Sem vê este tempo passar
Com entusiasmo
Sem  intenções
Com encantamentos
Com paixão
Com brilho
Com amor
Sentimentos que afloram em nosso jardim
Que irradia nosso peito
Lavar nossa alma
Sem pedi licença para entrar
Ah! tempo alusivo
Que encanta  cada ser
Muitas vezes distante
Não podemos percebe
Desfrutar tudo sem imaginar
Senti a vida te abraçado
Sem dar conta do tempo que está chegando
Motivar tudo ao seu redor , sem pensar  que estamos mais velhos
Curtir o mundo , a vida
Sem perder um só segundo
Vivenciar com certeza
Deixando de lado as mazelas
Procure sempre as belas atitudes
Se firme no infinito
Na incógnita da vida
busque sempre o certo
Nunca queira o incerto
Sejas feliz na tua vida.

Margarida Cabral


MARGARIDA

Melodia que escuto
Aguça meus ouvidos
Refletindo no meu coração
Gerando uma calmaria
Alvorecendo a cada dia
Revivendo os momentos
Incutidos em nosso ser
Dando enfase a canção
Alegrando o teu interior com versos de amor

Margarida Cabral

terça-feira, 20 de março de 2012

ILUSÕES



Amor incutido
Temido que incendeia nossa alma
Sem pedi licença para entrar

Devasta nosso cabelo
Destrói nossos pêlos sem pensar
Gritar por liberdade
Sem assumir a identidade

Glamour de uma vida incessante
Sem ternura, porém brilhante
De tanto tentar

Chegar perto sem assumir
Ficar distante sem desistir
Não se cansa e continua a lutar
Luta pelo ser pensante que esta tão distante
E ficamos a imaginar
No bosque, praia , multidão
Continuamos a te buscar
Trazer para este clima contagiante que anima até quem nunca esteve lá.

Margarida Cabral

segunda-feira, 19 de março de 2012

ATROPELOS


Eu nunca poderei ter me dito
Jamais serei esquecido
No tênue caminhar
Quanta solidez
Cavalgada pelo destino
Não consigo desarticular
Do cotidiano inequívoco
Dos impulsos traídos
Na beira do caminhar
Das lembranças oriundas 
Do mais eterno esquecimento
Quanto lamento
Não adianta relembrar
O tempo passou
Entre os dedos ficou a estrutura enaltecida do olhar
Tão longínquo que só me resta esperar
Do tempo fluído que transborda ao alvorecer
Às vezes sem êxito na busca de um olhar

Margarida Cabral

RECORDAÇÃO


Como é bom ter este tempo
Este credo...
Este açoite que invade nossa alcova, nossa casa
Tendo confiança no seu eu que refloresce no tempo
Que ressoa...
Que definha em broto de amor
Árida terra a se fertilizar
Jardim sem fim
Que se perde no horizonte
Da visão inequívoca
Do solo de paixão
Que arrebenta o vento
Sem enganação
Sem atrela-se ao momento
Nem tão pouco regurgita o paraíso de amor
Sem contradizer o tempo exaurido que passou


Margarida Cabral

VIDA TRANSPARENTE





Vida transparente 



Nossa vida é um véu que transparece no olhar
Veste nosso corpo e alma
Quanta distância neste albergar de caminhos oscilatórios
Que por vezes sopra o vento em direção contraditória ao teu caminhar
Gostaríamos de credos ... alusivos de amor
Sejam de fluídos presentes ou passados que exalam um novo florescer
De caminhos que sejam compartilhados entre pássaros e flores
Dando vida a teu caminhar...
Sem aflição
Sem discórdia
Sem mágoas
Sem desamparo
Mas na vida temos tempo de nos encontrar... com nossa plenitude interior
Deixe ela se exaurir num eterno amor
De teias transparentes...

Margarida Cabral

Vertigem do tempo