sábado, 3 de março de 2012

MEU CANTINHO




Escrever  é como se fosse uma cachoeira sem fim, onde os versos e os pensamentos se
solidificam em vários caminhos de saudade, lembranças , vida, amor...por isso digo o Meu Cantinho
é o meu aconchego é o meu prazer aonde desembocam os sentimentos...

Margarida Cabral

Delírios do Tempo





Hoje no meu viver
Será mais um desafio
De esperanças remotas
Que nos faz delirar
Entre mares e montes
Que nos faz sonhar
No prazer do caminhar
Neste retorno de repensar
No amanhã
No até breve
Nas circunstâncias intercaladas
Quantos vão se aglutinar
Neste exímio retornar
Apreensões sentidas
Que pairam em nossas vidas
O eco a ressoar
O firmamento desagua em nossos pensamentos ilusórios
Que continuam a se dissipar...

Margarida Cabral



BOM DIA


Margarida

sexta-feira, 2 de março de 2012

Meu cantinho

MULHER



Mulher criança
Mulher tristonha
Mulher antiga
Mulher amiga
Quando te vejo a meditar no templo ou no seu lar
Quantas esperanças contidas a transbordar
No teu jeito sereno que nos faz tênue e salutar
Sentir o prazer do ser em acolher sem restrição
Fazendo transparecer a luz brilhante
Dando vida sem aventuras e dissabores
Ser insano aos temores
De viver o esplendor sem desprazer
Segue além de mitos atordoantes
Sem ter medo de acordar em seu delirar



Margarida Cabral

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Acolhimento




Acolhe a ti
Acolhe a todos
Com as pétalas do coração
Acolhe um amigo
Acolhe um irmão
Mesmo que não seja de sangue
Que seja irmão de coração
Abra um sorriso, um aperto de mão
Enlace todos com devoção
Acolhe a noite com teus suspiros
Acolhe o dia com tua luz
Abre o teu coração
Abre o teu mundo
Enlace todos com nós de saudação
Fazendo girar em uma roda florida
Em um céu estrelado
Aonde todos se unem e dão as mãos

Margarida M T C Souza

MENINOS DE RUA

Meninos de rua




Filhos de ninguém
Do sol, da lua
Filhos da imaginação e ilusão


 Filhos de quem?
Filhos de ninguém
Que pairam por aí
Em busca de luz para sorrir


Filhos de ninguém
Quem  és?
A dúvida fica e vocês seguem por aí
Ao relento sem teto ao vento
Filhos de ninguém o que fazem por aí.

Natal, 13 de maio de 1993.

Margarida Cabral 

Riqueza de luz