
sexta-feira, 2 de março de 2012
MULHER
Mulher criança
Mulher tristonha
Mulher antiga
Mulher amiga
Quando te vejo a meditar no templo ou no seu lar
Quantas esperanças contidas a transbordar
No teu jeito sereno que nos faz tênue e salutarSentir o prazer do ser em acolher sem restrição
Fazendo transparecer a luz brilhante
Dando vida sem aventuras e dissabores
Ser insano aos temores
De viver o esplendor sem desprazer
Segue além de mitos atordoantes
Sem ter medo de acordar em seu delirarMargarida Cabral
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Acolhimento
Acolhe a ti
Acolhe a todos
Com as pétalas do coração
Acolhe um amigo
Acolhe um irmão
Mesmo que não seja de sangue
Que seja irmão de coração
Abra um sorriso, um aperto de mão
Enlace todos com devoção
Acolhe a noite com teus suspiros
Acolhe o dia com tua luz
Abre o teu coração
Abre o teu mundo
Enlace todos com nós de saudação
Fazendo girar em uma roda florida
Em um céu estrelado
Aonde todos se unem e dão as mãos
Margarida M T C Souza
MENINOS DE RUA
Filhos de ninguém
Do sol, da lua
Filhos da imaginação e ilusão
Filhos de quem?
Filhos de ninguém
Que pairam por aí
Em busca de luz para sorrir
Filhos de ninguém
Quem és?
A dúvida fica e vocês seguem por aí
Ao relento sem teto ao vento
Filhos de ninguém o que fazem por aí.
Natal, 13 de maio de 1993.
Margarida Cabral
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Delírios
No refúgio do tempo entre trapos ao vento
Me deleito no ocaso a pensar
No clarão do dia
Na escuridão da noite
Redirecionar no tempo de reflexões
Nas folhas caídas
Que transbordam ao chão
Servindo de adubo ao meu coração
Os campos floridos
Que enchem os olhos de paixão
Nos faz navegar num mar de ilusão
De delírios incutidos
Fazendo cada flor que cai em nosso jardim
Transpor o coração chegando na alma sem deixar solidão
Margarida Cabral
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