sexta-feira, 8 de março de 2024


 Fascínio 


Âncora do tempo 

A escorrer no peito

Dá uma sacudida na alma

Ventilando o coração 

Atraindo bons fluídos 

O canto do tempo agita  o corpo 

São tantos acordes que dão ritmo as passadas  Do jardim florido no peito

A raiz do tempo  eterniza o olhar 

As flores do jardim se renovam a cada florada 

Na liquidez do tempo vai diluindo as pétalas 

em vasos de perfumes 

A cada tempo são inalados sem distinção 

São como labaredas a incendiar o coração 

No compasso de cada passagem 

Quando se têm boas recordações torna-se uma dádiva 

Ancorando no leito do peito deixando os sonhos chegarem 

Despertando a cada amanhecer com esperança 



Margarida Cabral 


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