Luz do tempo
Nuance aveludada que sombreia o horizonte
No alicerce corriqueiro
Da florada exuberante
Que dissipa aromas a nocautear os sentidos
Vou seguindo a imperatriz do tempo
A se embelezar a cada momento
No ritmo atordoante
No deslizar das águas a se debruçar aos sentimentos
Que às vezes ficam enfileirados na porta do coração
Que se espreita no engaitinhar manso
Dando tonalidades diversas de satisfação
Ao esmero tempo
Que não ficou adormecido
Aos poucos teve sua exuberância
Sem disfarce
Eclodindo do bravo chão
Margarida Cabral
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