quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Olhar discreto



Olhar discreto 



Espiar longínquo com discrição

Sobre a janela da solidão

Com alternância de ilusão

Percorre a rua desnuda passo a passo

Querendo incultir o alvorecer

Transbordando de ternura o amanhecer

Que se torna tão glorioso como o anoitecer

Névoa branca que enche de lembrança a memória da recordação

Tão viva de cores a fantasiar o coração

Num tênue olhar de descrição


Margarida Cabral

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