quinta-feira, 14 de abril de 2016

VAI TEMPO


Devora - me o tempo
Agito,  calmo
Quem diria
Que o nostálgico vento
Poderia ser uma ventania
De crença
De calmaria
De esperança
Passa vento segue teu curso
Entre as folhagens sem miragem
Com o esplendor do dia
Sem agonia
Faz uma plumagem de luz
Pra lumiar o vento na tua passagem
Levando -nos ao ápice do alvorecer

         Margarida Cabral

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