terça-feira, 4 de junho de 2013

DOCE OLHAR



                                     DOCE OLHAR


Calma, calmaria ilusão.
Se solta no tempo sem vacilação
Atravessa o vento sem senti o prisma da solidão
Faz de conta que passou de um lado ao outro da rua
E o tempo passou
A memória ativou
E as lembranças retornaram
Como uma nuvem carregada de chuva
Molhando o terreno do coração
Fazendo florir novamente os canteiros do tempo
Onde vivenciamos o florescer do ontem
Albergando o hoje com motivação
Deixando um doce olhar
A fitar um arco- íris de flores...

                                                                  Margarida Tinôco

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