Nada mais quero nada mais sei
Se aquele ponto luminoso foi
onde te encontrei
Com teu brilho aparente feito
pingos de chuva
Molhando o rosto e deixando a
água escorrer pelo corpo
Encharcando a roupa molhando-se
por inteiro
Aos poucos as roupas secam
E o corpo segue o mesmo
ritual
Como se fosse magia de uma
ilusão sem igual
Caminha sem sentir o tempo
passar
Parece um pássaro batendo
asas a voar
Peregrinar pelo campo com
tanta liberdade
Querendo pegar a lua com as
mãos
Achando que é pouco o teu
visualizar
Continuas o teu caminhar
entre terra e céu
Lindos campos quer encontrar
Floridos com cores que
incidiram em cada olhar
Sentindo a natureza te
abraçar
Acalentando o coração não
deixando chorar.
Margarida Tinôco
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