Não sei por que estou aqui
parado neste caminho
Sem tino, sem destino, só no repensar.
E de repente surgir uma
intuição
De vasculhar este coração
Entrando em ruas e ruelas das
veias e artérias
Que desembocam no coração
Desejando explorar este
território com a palma da minha mão
Saber o teu bater às vezes
pausado ou acelerado
Dando continuidade a este
sublime jardim
Com tantas flores que
enfeitam este solo
Que podem está belas ou
ásperas dependendo do teu bem-estar
Então cheguei ao exterior do
corpo
E me vejo a caminhar em ruas
de verdade
Ficando a me perguntar
Será que aqui corro mais
risco do que lá
Diante da violência que é uma
constante em nosso caminhar
Margarida Tinôco
Nenhum comentário:
Postar um comentário