terça-feira, 16 de abril de 2013

CAMINHOS



                    


Não sei por que estou aqui parado neste caminho
Sem tino, sem destino, só no repensar.
E de repente surgir uma intuição
De vasculhar este coração
Entrando em ruas e ruelas das veias e artérias
Que desembocam no coração
Desejando explorar este território com a palma da minha mão
Saber o teu bater às vezes pausado ou acelerado
Dando continuidade a este sublime jardim
Com tantas flores que enfeitam este solo
Que podem está belas ou ásperas dependendo do teu bem-estar
Então cheguei ao exterior do corpo
E me vejo a caminhar em ruas de verdade
Ficando a me perguntar
Será que aqui corro mais risco do que lá
Diante da violência que é uma constante em nosso caminhar

Margarida Tinôco

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