segunda-feira, 1 de outubro de 2012

TARDE ADORMECIDA


Tarde  adormecida 


A tarde que espaça o tempo
Nada diz de descontentamento
Segue seu ritmo sem dá trela ao vento
Que açoita as folhas caídas no solo das lembranças
Do tempo vivido não esquecendo dos galhos que sustentavam as folhas
A medida que foram caindo se deslocaram do chão
Indo de encontro ao porão do coração buscando a saudade
Vivenciando cada momento que ficam a flutuar entre encantos e desencantos
Sem  afasta-se da memória do tempo
Que se aloca em algum lugar
Seja no passado ou no presente basta um toque de contentamento
Que volta a todo momento a se deslocar
Buscando o refúgio que se aglomera em torno do coração
Fazendo círculos de esperanças
Se renovando ao lapidar do tempo

Margarida Cabral

2 comentários:

  1. Tarde-noite de Primavera
    Lá vem uma lua atrevida
    Dizendo-me excitadamente:
    Que delícia o perfume da vida !

    Desperto de mim mesmo
    E naquele exato segundo
    Pego tintas diversas
    E repinto meu Mundo.

    E todas as partículas do meu Ser
    Vibram com minha reação
    E começa uma grande festa
    DENTRO DE MEU CORAÇÃO.

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  2. Obrigada pelo comentário tão poético.
    Margarida

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Olhar interior