Labirinto de pérolas brancas que vejo brilhar
Nunca perde o encantamento neste doce olhar
De fios partidos que ficaram incutidos ao léu
Sem clemência de visagem
Finge ver tua própria identidade que se perdeu no papel
De tempos remotos que se esconderam ao acaso
Traçando o percurso de um labirinto tardio
Dando a entender que seria um desafio ao encontro do vento
Que sopra em direção ao limiar de ternura que se abre em lequePelo limitado tempo
Que passou pelas linhas entrelaçadas no tênue caminho
Refletindo em pérolas brancas sem desalinho
De lágrimas
De saudades
Lembranças ocultas que surge no meu caminho...
Margarida Cabral
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