quinta-feira, 25 de julho de 2024

Viagem

Viagem Nave do tempo nda o terreiro Sem ter presVertigem do ancoradouro Deslize de cada passagem No nevoeiro da cidade Que abra sa , não seja um simples passageiro Vai devorando a viagem Que passa pelo canteiro da vivência No cochilo da estrada Sem ter cara de fantasia Segue aproveitando a alegoria que o viver te oferece Dando continuidade a maestria do tempo Não se sinta um espantalho na caminhada Desfrute do viver , seja aventureiro Na comédia da vida se detenha com os sabores Do dia Da noite Do caminhar descalço De tomar banho de chuva Até chegar na luminosidade da encruzilhada Que segue fazendo parte da estrada Nos sacodes que vai acordando você Sem temores Acordes que tocam o coração Na musicalidade da passagem Do chuvisco da manhã Abrindo caminho para a locomotiva de sonhos Que teimam em não fugir da estrada Margarida Cabral

domingo, 7 de julho de 2024

Manhã


 Manhã 

Na sutileza de cada dia 

No mormaço da manhã 

Abre-se um leque  venturoso 

No desperto mundo sã


Margarida Cabral

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Traje


 

Traje 


Vista-se de cores 

Vista-se de luz

Assopre o candieiro 

Deixe o queixume ir

Navegue entre rios

Navegue ao luar

Trazendo esperança no balanço das ondas 

Com suas espumas transformadas em flores 

Diante dos teus olhos deixa a luz chegar 

Clareando o canteiro indo ao istmo do coração 

Lumiando o terreiro indo para o abraço com emoção 

Na crença do tempo descreve a tua fé 

Transponha os anseios 

Troque as vestes a cada passagem 

Com sonhos novos

Renovando as páginas com novas escritas 

Dando asas ao vento 

No refúgio do arco-íris 

Contemplando o pote dourado 

Com o esperançar de cada vestes 


Margarida Cabral 


26/06/2024


sexta-feira, 21 de junho de 2024

Jardim do coração


Jardim do coração 



Refúgio dentro de você 

Busque uma aquarela de vários tons 

Que seja símbolo do amor 

Energizando o tempo 

Com ventos soltos cativo a cada momento 

Veja seu interior 

O jardim que fica no canteiro do coração 

De vez em quando ancore por lá 

Tecendo um novo florescer 

Com desejos de empatia e amor 

Que acompanhe o amanhecer 

Você viveu 

Se encantou 

Apaixonou-se 

Disse adeus 

O tempo voou

A argila do tempo se dissipou 

O olhar adormeceu 

A esperança continuou 

As velas acenderam 

Lumiando o terreiro 

Com luzes de contentamento 

A se perderem pela estrada

Florescendo o viver com pétalas de risos 


Margarida Cabral 


 

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Quinze anos


 

Quinze anos


O florescer do tempo priorizar um jardim ,

no desperto quinze anos 

Dando eloquência ao cantarolar dos pássaros 

Com a melodia de renovação 

Agita-se o canteiro da vivência com alegria 

No desabrochar de uma nobre flor

Espalhando beleza 

Que encanta com  tua sutileza 

Ao sopro do vento 

No toque da brisa ao rosto

Com os pingos da chuva a despertar os sonhos 

Que se eterniza ao longo do caminho 

Com o brilho do sol

Que  se renova a cada dia cristalino

Com novas nuances 

De cores brilhantes  adornando o viver 

O barulho das folhagens terce o amanhecer 

No regozijo do riso 

Que adorna o belo rosto

Com benquerença de luz 



Margarida Cabral 


A minha linda e querida sobrinha Luciana 

terça-feira, 11 de junho de 2024

Viver


Viver 


Na vivência de cada  tempo tudo tem sua formosura 

No viver  bem 

Sem caricaturas 

Enxergue a beleza no olhar de cada um 

Dos tempos vividos

Nos valores de pessoas sem distinção 

Albergue a beleza do coração 

No grito do tempo não há alegoria 

Tudo tornar-se notório ao ser

Contemplano o arco-íris a cada década 

Desenhando o colorir do tempo 

Na renovação da sutileza das cores

Escrevendo na página da vida a cada passagem do tempo 

Colorindo o vasto caminho com as passadas vindas do coração 

Brotando cada desejo com o florescer cotidiano 

Que dão ritmos com ancenúbios benéficos 

Sentidos com os pés ao chão 

Impulsionando os desejos de cada década 

No escalar dos degraus de forma primorosa

Sem subestimar o tempo passado 

Ousando na vivência do presente 

Se fortalecendo com a fé em Deus 

Dando continuidade na estrada 


Hoje é dia de me parabenizar por mais um ano vivido. 


Margarida Cabral 

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quarta-feira, 29 de maio de 2024

Migalhas ao vento


 Migalhas ao vento 



Ditos soltos que rastejam ao chão 

Pedaços pequeninos a evaporar 

No teto, do chão ao ar

Sem nada de concreto a se renovar 

Pequenas partículas jogadas ao vento

Privadas de teto ou firmamento 

Do clarão do dia a luz noturna 

Ficando ofuscado do contentamento 

De uma rua obscura 

Com obstáculos que impede a escolha 

De caminhos floridos 

Ficando no ósculo da escuridão 

Pairando com o desequilíbrio da solidão 

Reveses atemporal querendo equilíbrio num copo de cristal 

Faísca presa no casulo

Impedindo de chegar ao amanhã 

Rabiscos que se perderam 

No labirinto da ilusão 

Que foram diluídos sem compaixão 

Pelas migalhas sem contestação 

Que soltam-se no barco remanso 

Até encontrar ondas de movimentação 




Margarida Cabral 


Olhar interior