Enfeites do tempo
Chão, terra clarão
Todo agito na tua mão
Pensa, pisa no terno chão
Que não tem cara de vilão
Carícia de tempo ultrapassado
Que já faz parte do passado
Segue adiante corre pela ladeira
E chega a ribanceira
Fita a flor
Que adorna o vaso com tanto ardor
Se ilumina com os raios de sol
Que lumia seus cabelos e se entende no corpo inteiro
Dando brilho ao caminhar
Pela vertente da vida
Sem se cansar ...deixa de lado as lamurias
E volta a se enfeitar
De crença renovada da alma
Das nuances do bendizer
Do aconchego de acreditar em você
Fazendo o lapidar dos enfeites brilhar no teu ser
Margarida Cabral