quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Enfeites do tempo


 Enfeites do tempo 



Chão, terra clarão 
Todo agito na tua mão 
Pensa, pisa no terno chão 
Que não tem cara de vilão 
Carícia de tempo ultrapassado 
Que já faz parte do passado 
Segue adiante corre pela ladeira 
E chega a ribanceira 
Fita a flor
Que adorna o vaso com tanto ardor 
Se ilumina com os raios de sol 
Que lumia seus cabelos e se entende no corpo inteiro 
Dando brilho ao caminhar 
Pela vertente da vida
Sem se cansar ...deixa de lado as lamurias 
E volta a se enfeitar 
De crença renovada da alma 
Das nuances do bendizer 
Do aconchego de acreditar em você 
Fazendo o lapidar dos enfeites brilhar no teu ser

Margarida Cabral 







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