Lago
Sinto pedras pela caminhada
Que deslizam pelas ruas
Que as vezes parecem nuas
Sem agasalho do dia e as vestes da noite
Se despindo de amor
Ao longo do lago a colorir o anoitecer
Citilando a água azul com a luz da lua
Restam gotas de esperança
A refletir na beira da estrada
Na estampa dos desejos e crença do coração
Abre-se um sorriso de contentamento
Da pisada do tempo
Que bate sem tormenta
No campo da espreita da alma
Que desencanto...
Do sublime caminhar
Dando espiritualidade ao viver
Margarida Cabral