Sensatez
Aguardo do tempo
Ao rugir do vento
Dando sopro nas janelas
Acordando o entardecer
Feito ribanceira a escorrer na ladeira
Atiçando o bem querer
Sacudindo a poeira que fica contida no peito
Disfarce de grãos mal resolvidos
Com tanta aflição
Que chega de mansinho querendo adormecer o coração
Que aspira por renovação
Do viver físico em busca do fortalecimento espiritual
Olhando o revolto tempo
De pessoas a passar
Do invisível que continua a se dissipar
E os crentes de espírito continua em oração
Na esperança de um novo alvorecer
Margarida Cabral