terça-feira, 9 de junho de 2020

Tempo de mim




Traço do tempo

Vertigem do dia

Me veste de amor

Num rio de alegria

Olha pra frente da próspera estrada

Quantos encontros a enriquecer a caminhada

De filamentos contínuos a florir a árvore do tempo

Que resisti ao sopro do vento

Segue fortalecido pelos arvoredos que se espalham pelos caminhos

Dando um colorido ao viver

Incorporando  as passagens de cada dia

Colorindo cada ano vivido com a cor do tempo vivenciando


Margarida Cabral

Fotos do tempo










terça-feira, 26 de maio de 2020

Viver




Clarão que enaltece cada amanhecer

Vejo  o firmamento com sua cor azul

Que inunda o olhar

Trazendo paz e claridade a meu florescer

Entre nuvens a iluminar o vasto horizonte

Sem ser folha de papel

Da janela sempre encontro um espaço a enfeitar o céu azul

Com flores a se erguerem pelo muro

Dando alegria ao olhar

No escondido quarto isolado

Tendo o prazer de ainda poder ter este encantamento

Do viver saltitante que harmoniza

o meu ser


Margarida Cabral




segunda-feira, 18 de maio de 2020

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Canto




Ideias que se vão

Neste vasto chão

Estou a procurar

A solidez do tempo

Sem frustrações

Do viver escondido sob proteção

De vez em quando dá aquela vontade de vê a rua

Mas não se pode espiar

Me contento com o clarão do dia

O azul do céu

E o pôr do sol

No meu limite de espaço fico a mirar

Com muita fé no criador

A iluminar o meu viver com muito ardor


Margarida Cabral

sábado, 2 de maio de 2020

Repensar

Repensar


Esconderijo aflito

No remanso do tempo

Quanta ilusão

De gente a tagarelar que encanta as falas

Do disse- me-disse

Quanta falta que escraviza o coração

Dos encontros envolventes que se perderam na miragem do vento

Caminhadas soltas sem ponto certo

Fico a fitar o nevoeiro  que sombreia o horizonte

Afagando o tênue caminho por hora tão limitado

Que inspira a saudade de está em algum lugar


Margarida Cabral

terça-feira, 28 de abril de 2020

Diferente




Pensar diferente

Alegoria de algum canto

Vem o passatempo que encanto

Na vertigem dos pensamentos

Ficou a locar

Sem vendar os olhos

De repente surgiu um leque de sabores

No repensar do fazer o que

Do tempo que corre solto

Da liberdade presa

Dos pensamentos reflexivos

Do caminhar sem noção

Aglomerar os tons e sentir os passos

Escolhe os caminhos se encantando a cada passagem


Margarida Cabral









Olhar interior