Silêncio
Silêncio de
mim
Meu refúgio
interior
De calmaria
Transbordamos
os desamores
Que foram
escoados com as águas do rio que passou
Sem desamor
Límpido
silêncio
Que segue
clareando o caminho
Limpando os
resíduos deixados ao léu
Que se
desfaz como uma folha de papel
Sem escrita
só com pingos de lembranças
Que desafia
o desejo do coração.
Margarida Cabral