domingo, 10 de julho de 2016

sábado, 9 de julho de 2016

Que o canteiro do tempo flua com as rosas com muita alegria!

                           Margarida Cabral

terça-feira, 5 de julho de 2016

AMOR





Amor de que
Sem agonia
Que alimenta-se de verdade noite e dia
Range o vento e passa entre as folhagens
regando cada flor
Sem enfado das lembranças
Norteando cada dia com intenso amor
Acorde de fluídos de benevolência
Que se unem a imensa sapiência
Aglutinando cada dia de puro sabor
Degustando cada momento
Num jardim coberto de flor... 


quinta-feira, 9 de junho de 2016

LUZ DO TEMPO


Quando o alvorecer do dia chega clareia o olhar
Terço cada manhã com o recomeço de cada dia
E acoberto - me de lembranças
Oriundas de tempos com muita luz
Dos recantos da casa
Da rua sem calçada
Das brincadeiras atenuantes
Que se estreita no coração
Do banho de chuva na bica de casa
Ah! Saudades que exalam com muita alegria
Na subida das árvores que doce recordação
Tirava os frutos e saboreava
Frutos de manga,  caju e seriguela
Da escalação dos muros, do banho de tanque que era a piscina só na imaginação
Quantos lírios colhidos
Quantas rosas plantadas no terreiro do tempo
Que só transpira alegria
No canteiro adormecido que não retorna mais.

        Margarida Cabral

quarta-feira, 8 de junho de 2016

domingo, 5 de junho de 2016

ANDANÇA

Andança 


Retrato do tempo que me conduz
Há um lugar de muita luz
Sinto o pulsar dos anos
Das crendices de criança
Do alvorecer da juventude
E do caminhar da maturidade
Sinto o nevoeiro do tempo
Fito sem precipitação
Ainda existe muito o que velejar
Entre canteiros e roseiras volto a repensar
No que fui
No que sou
No amanhã aveludado
Naquele cantinho que falta aprimorar
O tempo pode até exaurir -se
Mas o código do caminhar quem dita é você
Com maestria escolhe o tom que queres
Se é azul ou amarelo ou um vasto arco-íris
Que atiça a  iris a colorir o interior
    Margarida Cabral

Olhar interior