sexta-feira, 13 de maio de 2016

MEMÓRIA


Divino se diz
Divino se faz
No decorrer do tempo aguça muito mais
Nas entrelinhas do tempo
No afugentar do percurso
Enobrece o brilho
Enaltece o olhar
Na linha imaginária do horizonte
Ergue a mão nos folhetos jogados ao vento
Busca a ternura e o olhar
Selecionando alguma centelha pra te avivar
A memória
O coração
Que às vezes se perdem no tempo tragando alguma ilusão
Do virtuoso sem sedução
Lapidando resíduos pra não magoar o coração

         Margarida Cabral

sábado, 7 de maio de 2016

MÃE


Mãe é ternura
É o olhar longínquo que não tem hora de acabar
São os ensinamentos infindos
É ter sempre o coração aberto repleto de esplendor
É o nicho acolhedor
Aonde habita o amor
Mãe é como pétalas de rosas
A colorir cada filho com sua gratidão
É a paciência sem igual
Tem uma sapiência sem nenhuma graduação
Que todos nos alocamos no coração

          Margarida Cabral

quinta-feira, 5 de maio de 2016

TEMPO VERDE


Vê um tempo verde
Vê um tempo de luz
Acreditar na vida
Ter fé em jesus
Acolhe um amigo
Acolhe um irmão
Acredita em ti
No verde do coração
Dá um suspiro que o verde ressurgirá


          Margarida Cabral

domingo, 1 de maio de 2016

MOMENTOS




Chega de pensar
Chega de refletir
Caminhas sem destino
E deixa  seguir
Entre rios e cascatas
Onde os pássaros passam em revoadas
E deixa  seguir
No florescer do tempo
Entre rosas e roseiras
Pelas ruas sem calçadas
Acariciando a areia no toque leve dos pés
E deixa seguir
Até a água da fonte
Que nos leva ao monte pra mirar o pôr do sol
Tomar banho de cachoeira
Passear de charrete descendo uma ladeira
Subir a ribanceira num fôlego só
Mas deixa  seguir

     Margarida Cabral

sexta-feira, 22 de abril de 2016

SER POETA

' Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do 
que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um... - Florbela Espanca http://pensador.uol.com.br/frase/ODY1MDM
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quinta-feira, 14 de abril de 2016

VAI TEMPO


Devora - me o tempo
Agito,  calmo
Quem diria
Que o nostálgico vento
Poderia ser uma ventania
De crença
De calmaria
De esperança
Passa vento segue teu curso
Entre as folhagens sem miragem
Com o esplendor do dia
Sem agonia
Faz uma plumagem de luz
Pra lumiar o vento na tua passagem
Levando -nos ao ápice do alvorecer

         Margarida Cabral

Olhar interior